O nado artístico brasileiro vem se preparando para a disputa do pré-olímpico, que acontecerá em março de 2021 no Japão. Porém, a concorrência por uma das duas vagas coloca frente a frente três amigas. Luisa Borges, Maria Bruno e Laura Miccuci estão buscando um dos lugares para Tóquio.
De acordo com matéria publicada na Agência Brasil, a ideia da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), era manter o dueto formado com Luisa e Laura. Contudo, a entidade reavaliou o cenário e decidiu por uma nova avaliação das atletas no segundo semestre.
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“São três atletas que vêm em alto nível há muitas temporadas. Luisa Borges e Maria Bruno com experiência olímpica, e a Laura como uma das grandes revelações da modalidade. Temos certeza de que o Brasil estará muito bem representado”, afirma a técnica Twila Cremona
“O esporte é feito disso, de disputa. Mas são disputas saudáveis. Aprendemos isso desde criança. Sou amiga de todas as meninas. Hoje a Laura é do Flamengo, a Luísa é do Fluminense, assim como eu. Mas somos bem próximas. Estamos aqui juntas por esse objetivo, classificar o Brasil. E assim tudo fica mais fácil”, disse Maria Bruno em entrevista para a Agência Brasil.
Não se sabe ainda qual a classificação necessária do Brasil para conseguir a vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Porém, a comissão técnica de nado artística acredita que se conseguir ficar entre os 22 melhores do pré-olímpico, o duelo brasileiro se garantirá no Japão.
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“Essa é nossa expectativa (ficar entre os 22). Ainda faltam algumas coisas a serem definidas. Acho que vamos brigar com outras cinco ou seis seleções por uma vaga. E estamos bem otimistas. Tenho muita esperança de que vamos conseguir essa vaga e de que chegaremos bem na Olimpíada”, encerra Maria Bruno.
Treinos em Portugal e adiamento dos Jogos
O trio de amigas está em Portugal neste momento. O nado artístico brasileiro faz parte da missão europa do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e Luisa Borges, Maria Bruno e Laura Miccuci estão aproveitando a estadia na Europa.
“No início sentimentos um pouco. Acho que todas não tínhamos ficado tanto tempo fora da água. Foram mais de quatro meses. Estamos indo aos poucos. Tomara que dê tudo certo no ano que vem”, disse Laura.
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Já Luisa viu de maneira positiva o adiamento dos jogos por conta do coronavírus. “Acho que foi bom para nós. Temos mais tempo. Nesse ano já estávamos tensas e sentindo a emoção de brigar pela vaga. E, quando tudo mudou, a contagem regressiva recomeçou e ganhamos uma nova chance de a nossa equipe estar realmente melhor e mais pronta para representar muito bem o Brasil”.
