Não foi fácil. Precisando superar a suspensão por doping de uma de suas melhores atletas, a equipe de nado artístico do Brasil entrou na água com cada nadadora vestida como um super-herói diferente. E desta vez, superou o desempenho da rotina na fase classificatória, terminando em oitavo geral no combinado livre.
A Rússia ficou com o ouro, China com a prata e Ucrânia com o bronze.
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A melhora do Brasil foi de 2 pontos em relação à performance na classificação, o suficiente para desempatar com Cazaquistão e ultrapassar Belarus. Por 0.1, a equipe não passou Israel na sétima colocação.
A equipe brasileira foi formada Luisa Borges, Victoria Casale, Lorena Molinos, Gabriela Regly, Giovana Stephan, Júlia Catharino, Maria Eduardo Micucci, Maria Bruno, Anna Giulia Veloso e Laura Micucci. Cada uma estava vestida como um super-herói diferente da Marvel e DC. Entre as músicas escolhidas estavam temas de filmes do gênero, como Vingadores e Mulher-Maravilha.
“Foi uma das competições mais intensas e difíceis de que já participei. Fiquei emocionada, depois de todas as dificuldades, por ficarmos entre as oito melhores do mundo. A energia da final foi excepcional. Os aplausos ecoaram na arena, e nessas horas vimos que tudo vale a pena”, disse Júlia Catharino, em nota.
O resultado vem após um choque na última quarta-feira, quando Maria Clara Lobo foi flagrada por doping após a competição técnica em dueto, por uso de furosemida. Com isso, ela e Luísa Borges não disputaram a rotina livre por dueto. Na competição livre por equipes, sem Lobo, o Brasil terminou em 16º.
A equipe retorna ao Brasil nessa segunda-feira (22) e já viaja para Lima para disputar o nado artístico no Pan 2019.