Então campeã do mundo dos 50m costas, Etiene Medeiros fez uma prova à altura de uma defesa de título. No entanto, uma série impecável da americana Olivia Smoliga desbancou a brasileira na corrida pelo ouro.
Etiene terminou com 27s44, 11 centésimos atrás da americana, que atualmente nada pela Universidade da Geórgia.
Quando entrou na água, parecia que a adversária de Etiene seria outra americana: Kathleen Baker veio na raia 4 com o melhor tempo da semifinal. No entanto, ficou apenas em sexto. O bronze foi de Daria Vaskina, da Rússia.
Após a prova, a brasileira mostrou nenhuma decepção com resultado: “A gente nunca chega aqui campeão mundial. Quando a gente encara um novo mundial, ninguém aqui é campeão,” disse Etiene ao SporTV. “Prova de 50m é um loucura. Se é loucura para quem tá vendo em casa, imagina para quem tá na piscina.”
“O Brasil precisa disso, tanta coisa difícil acontecendo. Estou muito feliz com minha medalha,” completou.
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Chierighini em 5º, Correia em 8º
Marcelo Chierighini chegou perto, mas não conseguiu segurar o ritmo na final dos 100m livre. Terminou em quinto, com o compatriota Breno Correia em oitavo.
Caeleb Dressel ficou em primeiro, Kyle Chalmers, da Austrália, em segundo e Vladislav Grinev, da Rússia, em terceiro. O tempo de 46s96 de Dressel foi o melhor desde o fim da era dos supermaiôs.
Mesmo assim, o recorde mundial continua com o brasileiro César Cielo.
Recorde atrás de recorde
A semifinal dos 200m peito masculino teve uma das disputas mais emocionantes do dia, mesmo que os nadadores competindo nem estavam ao mesmo tempo na piscina.
Começou com o atual campeão mundial da prova, Anton Chupkov, mostrando a que veio ao quebrar o recorde da competição na primeira semifinal. O australiano Matthew Wilson, de apenas 20 anos, no entanto, respondeu à altura na série seguinte.
Com tempo de 2m06s67, Wilson empatou com o recorde mundial de Ippei Watanabe. Assim, o recorde de Chupkov em Gwangju durou apenas três minutos.
A final será amanhã às 8h, horário de Brasília.
No 4x200m feminino, mais um recorde. A Austrália e os Estados Unidos disputaram braçada a braçada, mas no final as australianas levaram vantagem. As duas equipes nadaram abaixo do tempo de recorde mundial.
A prova marcou o retorno de Katie Ledecky às piscinas após doença a ter tirado da competição por dois dias. No entanto, mais uma vez ficou com a prata atrás de Ariarne Titmus.