Mundial de boxe masculino 2023

Brasileiros no Mundial de boxe masculino 2023

Das 13 categorias do Mundial de boxe masculino 2023, o Brasil vai estar representado apenas nas sete olímpicas. Apesar do número limitado de competidores, o objetivo é grande. Os pugilistas do país vão ao Uzbequistão com o objetivo de conquistar três medalhas e quebrar o recorde histórico, já que nunca uma delegação nacional voltou da competição com mais do que duas medalhas. 

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Principais nomes

Os principais nomes do Brasil na competição são Abner Teixeira, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2023, na categoria até 92 kg, mas que subiu para a categoria super pesado. No peso novo, ele perdeu apenas uma luta desde o início de 2022 e quer manter o retrospecto para chegar ao pódio no Mundial de boxe masculino de 2023. 

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Outro que tem grandes chances de subir no pódio é Keno Marley. Campeão olímpico da juventude em 2018, o pugilista superou drama pessoal em 2021 para conquistar a prata no Mundial de 2021. Agora, em 2023, ele quer subir mais um degrau e chegar ao ouro.

Wanderson de Oliveira, o Shuga, é outra esperança. Boxeador de grande potencial, ele tem ficado no “quase” na hora de conquistar medalhas nas grandes competições. Foi assim nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, quando ele foi derrotado nas quartas de final. O atleta espera que Tashkent lhe traga a primeira medalha em Mundiais.

Para completar, Luiz Oliveira, neto do medalhista olímpico Servílio Oliveira, é outro com boas chances de pódio. Bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude e no Mundial Juvenil em 2018, ele quer no Uzbequistão seu primeiro pódio como adulto num evento de nível mundial.

Completam a equipe Michael Douglas, Yuri Falcão e Wanderley Pereira. Todos eles serão comandados por Mateus Alves, técnico principal da seleção permanente, a mente por trás das últimas grandes conquistas do boxe brasileiro.

Equipe brasileira:

Michael Douglas (51 kg)

Luiz Oliveira (57 kg)

Yuri Falcão (63,5 kg)

Wanderson de Oliveira (71 kg)

Wanderley Pereira (80 kg)

Keno Marley (- 92 kg)

Abner Teixeira (+ 92 kg)

Onde será o Mundial de boxe masculino 2023?

O Mundial de boxe masculino 2023 será disputado em Tashkent, no Uzbequistão. O evento vai acontecer na Arena Humo entre os dias 30 de abril e 14 de maio. O evento vai receber um total de 640 pugilistas de 104 países diferentes que vão competir em 13 categorias.

Campeões em ação

Sete campeões mundiais estão entre os participantes: Sofiane Oumiha, da França, Tomoya Tsuboi e Sewonrets Okazawa, do Japão, Loren Alfonso do Azerbaijão, Saken Bibossinov, do Cazaquistão, Yoenlis Hernandez Martinez e Julio La Cruz, de Cuba.

Premiação

O Mundial de boxe masculino 2023 vai distribuir US$ 5,2 milhões em premiação. Cada medalhista de ouro vai receber US$ 200 mil. Quem colocar no peito a medalha de prata vai levar US$ 100 mil e os terceiros colocados vão ganhar US$ 50 mil.

As competições começam com uma grande cerimônia de abertura em 30 de abril. As primeiras lutas estão marcadas para 1º de maio, com as finais nos dias 13 e 14 de maio.

O Mundial de boxe masculino 2023, em Tashkent, no Uzbequistão, será a 22ª edição da competição. Ao longo de toda a história, Cuba é disparada a maior vencedora com 80 medalhas de ouro, 35 de prata, 28 de bronze e 143 no total. A Rússia é a segunda colocada com 26 ouros e os Estados Unidos aparecem em terceiro com 18.

Os quatro maiores medalhistas da história são cubanos. Félix Savon tem seis ouros e uma prata, Júlio Cesar La Cruz com cinco ouros e um bronze, Juan Hernandez Sierra com quatro ouros e um bronze e Lazaro Alvarez com três ouros e duas pratas.

Medalhas do Brasil no Mundial de boxe masculino

A primeira medalha conquistada pelo Brasil em um Mundial de boxe masculino foi o bronze de Hamilton Rodrigues nos Estados Unidos em 1986. Depois disso, o país viveu um jejum de 25 anos até que, em 2011, Everton Lopes faturou o ouro e Esquiva Falcão foi bronze.

Foi o início do período de ouro do boxe brasileiro, que dura até hoje. Dois anos depois, no Cazaquistão, Robson Conceição foi prata e Everton Lopes ficou em terceiro lugar. Em 2015, um ano antes de ser campeão olímpico, Robson Conceição foi novamente medalhista, mas ficou com o bronze.

Depois de passar em branco em 2017, o Brasil voltou ao pódio em 2019 com a medalha de bronze de Hebert Conceição, dois anos antes de ser campeão olímpico. Para fechar, em 2021, Keno Marley conquistou a prata.

Ao todo, o Brasil conquistou na história do Mundial de boxe masculino uma medalha de ouro, duas de prata e cinco de bronze, totalizando oito pódios.

Medalhas no Mundial feminino

No feminino, o Brasil tem mais medalhas conquistadas no Mundial de boxe do que no masculino. Ao todo são oito pódios com três medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze.

Beatriz Ferrreira, com dois ouros (2019 e 2023) e uma prata (2022), é a recordista de medalhas. O outro título mundial foi conquistado por Roseli Feitosa em 2010. Ana Paula Lúcio dos Santos (2002), Clélia Costa (2014), Caroline Almeida (2022) e Bárbara Santos (2023) ganharam os bronzes do Brasil.