Jogadoras brasileiras comemoram após ganhar do Japão/Crédito: CBB |
Tudo bem, foi uma vitória emocionante e que trouxe um inegável sentimento de alívio. Mas o triunfo do Brasil sobre o Japão nesta terça-feira por 93 a 91, na prorrogação, pelas oitavas de final do Campeonato Mundial feminino de basquete, na República Tcheca, esteve muito longe de empolgar.
Mais uma vez foi uma dureza acompanhar a seleção brasileira em quadra. Em nenhum da partida a equipe de Carlos Colinas tomou as rédeas do jogo. É inconcebível que tenha sido necessário tanto sofrimento para superar uma equipe aplicada e rápida, é verdade, mas com média de altura visivelmente inferior.
O próprio lance que definiu a vitória do Brasil foi graças a esta vantagem física, com o bloqueio feito pela pivô Érika – que teve uma atuação excelente, diga-se de passagem, marcando 32 pontos e recuperando 18 rebotes – sobre a japonesa Oga, melhor jogadora da equipe asiática.
Esta vitória pode ter pelo menos o mérito de devolver a autoconfiança às jogadoras brasileiras. Nesta quarta, o desafio será nem mais indigesto: elas precisam ganhar da República Tcheca para prosseguirem com chance de medalha no Mundial.
Cá entre nós, missão quase impossível.