A Fiba (Federação Internacional de Basquete) anunciou nesta terça-feira (26) os cabeças de chave para a Copa do Mundo da China, em agosto. E a lista indicou que a seleção brasileira masculina terá vida bem complicada no torneio.
Os cabeças de chave foram, com exceção da China, país-sede, indicados pela última versão do ranking da Fiba, atualizado justamente nesta terça. Ao aparecer na 12ª posição, com 510,4 pontos, o Brasil ficou mais de 100 pontos atrás da Grécia (602,2), última cabeça de grupo designada pelo ranking.
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Fora da lista, resta ao Brasil aguardar as regras do sorteio, que ainda não foram anunciadas, e torcer para não cair em um grupo tão complicado. E olhe lá.
É possível imaginar que a seleção brasileiro não cairá na mesma chave de Estados Unidos (primeiro do ranking) ou Argentina (quinta na lista da Fiba), por uma questão de divisão continental. No total, o Mundial terá a participação de sete equipes das Américas. Pela região, também se classificaram para a Copa do Mundo as seleções do Canadá, Venezuela, Porto Rico e República Dominicana.
Ainda assim, há o risco de ficar no mesmo grupo de Espanha (2º), França (3º) ou Sérvia (4 º). Também não seria muito interessante cair na chave da China. Sem falar que ainda pode ter a presença de um forte rival que não ficou como cabeça de chave. Rússia, Itália e Austrália seriam rivais nada agradáveis de encarar na primeira fase. Completam a lista dos cabeças de chave a Lituânia (6º) e Grécia (8º). Sétima do ranking mundial, a Eslovênia não se classificou para o Mundial.
Novo sistema de disputa
O sistema de disputa do Mundial da China também deve ligar um sinal de alerta para as pretensões do basquete brasileiro na competição.
Ao contrário dos últimos Mundiais, nos quais as 24 seleções eram divididas em quatro grupos de seis equipes, desta vez as equipes terão um caminho mais curto na primeira fase.
A exemplo do que ocorre no Mundial de futebol, os 32 classificados estarão espalhados em oito grupos de quatro seleções. Só que apenas os dois primeiros avançarão para a segunda fase, ao contrário dos quatro se seguiam adiante no sistema anterior.
O Mundial da China também terá grande importância para definir vagas à Olimpíada de Tóquio-2020.
Os sete primeiros colocados terão um lugar assegurado no basquete masculino dos Jogos Olímpicos. Já os 16 melhores classificados subsequentes, além de mais duas equipes por região, de acordo com os critérios da Fiba, terão a chance de participar de quatro torneios pré-olímpicos mundiais em 2020. Daí sairão as últimas quatro vagas olímpicas.
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