A derrota desta segunda-feira (21) para a Espanha, por 36 a 24, pelo Mundial masculino de handebol, em Colônia (ALE), teve um sabor amargo e também irônico para a seleção brasileira. E o grande responsável por isso é o técnico espanhol Jordi Ribera.
Principal responsável pela evolução do handebol masculino do Brasil, Ribera comandou a equipe na ótima campanha na Olimpíada Rio-2016, quando chegou às quartas de final. A falta de dinheiro em caixa na CBHb (Confederação Brasileira de Handebol) impediu que ele pudesse seguir seu trabalho. Uma pena.
A ironia citada no primeiro parágrafo deste texto é que foi justamente Jordi Ribera quem evitou que a seleção masculina pudesse chegar a resultados ainda mais significativos.
Como treinador da Espanha, Ribera viu sua equipe impedir que o Brasil avançasse para as quartas de final no Mundial de 2017. Em uma vitória por apenas um gol de vantagem.
Agora em 2019, Ribera novamente foi o obstáculo que a seleção não conseguiu superar, no Mundial da Alemanha e Dinamarca. Por conhecer a fundo os jogadores brasileiros, soube armar sua equipe de uma forma que impedisse o Brasil de repetir o mesmo desempenho apresentado nas quatro vitórias anteriores, três delas contra equipes da Europa.
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Não que o Brasil fosse o favorito na partida desta segunda-feira, muito pelo contrário. A Espanha jogou com autoridade, segurou a vantagem no placar de forma segura e sepultou as chances da seleção em chegar à semifinal.
Mas é fato que Jordi Ribera soube segurar a seleção brasileira. O criatura mais uma vez não soube superar o seu criador.
A derrota também praticamente o futuro do Brasil no Mundial.
Nesta quarta-feira (23), enfrentará a Islândia, encerrando sua participação na segunda fase. Se vencer o confronto e dependendo de uma combinação de resultados, poderá brigar pelo sétimo lugar. O mais provável é que a equipe termine entre o nono e o 12º lugar.
De qualquer maneira, a campanha do Brasil fará com que a equipe suba de patamar no handebol mundial.
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