“Iluminado” talvez seja o melhor termo para definir a seleção brasileira masculina de handebol. Neste domingo (20), em sua estreia pela segunda fase do Mundial masculino da modalidade, que acontece na Alemanha e Dinamarca, um novo triunfo histórico. Desta vez, superou a forte Croácia, que estava invicta no torneio, por 29 a 26, em Colônia.
Bom ressaltar que não foi uma vitória qualquer. A Croácia é uma das grandes forças do handebol, com um título mundial (2003), dois vices (2005 e 2009) e um terceiro lugar (2013).
Mais uma vez, o time comandado pelo técnico Washigton Nunes mostrou muita maturidade e personalidade em quadra. Não perdeu a liderança no marcador em nenhuma oportunidade. Depois de ir para o intervalo com quatro gols de vantagem (17 a 13), a seleção brasileira soube ter inteligência para administrar o marcador no segundo tempo.
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Autor de nove gols neste domingo (um deles após um tiro da linha de 9 m, a 110 km/h), Haniel Langaro foi escolhido como o MVP do jogo.
Foi a terceira vitória seguida do Brasil sobre uma equipe europeia neste Mundial. Na primeira fase, superou Sérvia e Rússia. Estes triunfos foram fundamentais para que o time alcançasse sua classificação no chamado “grupo de morte”.
Agora, ao bater os croatas, a seleção alcança mais um feito estatístico relevante. Além de superar mais um time europeu no torneio, conseguiu uma saborosa revanche sobre os rivais. Os croatas foram os responsáveis pela eliminação do Brasil no Mundial de 2015.
Nesta segunda (21), o obstáculo será igualmente complicado. A partir das 15h (horário de Brasília), a seleção pega a Espanha, em Colônia. Será uma repetição do jogo das oitavas de final de 2017. Na época, os espanhóis conseguiram a classificação, com um gol de vantagem.
A situação do Brasil para avançar a uma possível semifinal ainda é muito complicada. Além de vencer os dois jogos que ainda tem nesta fase (pega ainda a Islândia, no dia 23), teria que sonhar com uma combinação de tropeços de França e Alemanha, adversários que superaram a seleção na primeira fase.
Mas pelo que vem mostrando, a “iluminada” seleção masculina de handebol está disposta a escrever uma página gloriosa em sua história na modalidade.
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