Só alguém muito otimista apostaria numa vitória do Brasil na estreia no Mundial de handebol, nesta sexta (11), em Berlim. Apenas uma atuação histórica poderia fazer com que a seleção brasileira superasse a França, atual campeã mundial, em jogo válido pelo Grupo A.
Só que o triunfo francês por 24 a 22 deixou um ótimo cartão de visitas do time brasileiro e traz, com razão, esperança para que a equipe consiga avançar para a segunda fase do Mundial.
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Desta vez, a IHF (Federação Internacional de Handebol) mudou o regulamento do torneio. Agora, apenas os três primeiros de cada grupo avançaram para a segunda fase, carregando os resultados da etapa anterior. Como o Brasil caiu no chamado “grupo da morte”, que tem ainda Alemanha, Rússia e Sérvia (a equipe unificada da Coreia completa o grupo), a tarefa da seleção brasileira muito difícil.
Mas o que o time mostrou em Berlim nesta sexta demonstrou que o sonho de alcançar a vaga (e consequente melhor campanha brasileira na história dos Mundiais) não é tão impossível.
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Durante boa parte do primeiro tempo, a seleção comandou o placar, até com dois gols de vantagem. Após os franceses acertarem a marcação, especialmente nos arremessos de longa distância, o Brasil passou a ter mais dificuldades. A vantagem de três gols dos franceses ao final da primeira etapa acabou sendo decisiva.
Se não fosse o “apagão” no começo do segundo tempo, quando a França chegou a abrir seis gols de vantagem, a seleção poderia ter complicado o jogo para os campeões mundiais. O segundo tempo, por exemplo, foi vencido pelo Brasil (9 a 8).
Quando se encara equipes muito fortes como a França, não se pode ter o luxo de errar. Com uma equipe experiente (28 anos de média de idade) e com 13 dos 16 atletas atuando no handebol europeu, o Brasil tem potencial para encarar os gigantes da modalidade. Se vai conseguir alcançar seu objetivo e chegar à segunda fase, é outra conversa.
Neste sábado, contra a Alemanha (15h15, horário de Brasília), a seleção encara seu segundo (e complicado) desafio no Mundial.
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