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Seleção Brasileira

Começa Mundial de wrestling e Brasil sonha repetir feito histórico

Torneio que está sendo realizado em Budapeste (HUN) contará com a presença de seis lutadores brasileiros e tem em Laís Nunes a maior esperança de pódio

Cartaz do Campeonato Mundial de Wrestling 2018

Cartaz promocional do Campeonato Mundial de Wrestling, que começou neste sábado (20), na Hungria (Crédito: Divulgação)

Com a presença de seis atletas brasileiros, começou neste sábado (20) o Mundial de wrestling, em Budapeste (HUN). A modalidade promoverá diversas novidades no evento. Entre elas, a estreia das novas categorias de peso, que foram introduzidas visando a Olimpíada de Tóquio-2020.

O Brasil, que só estreará no campeonato a partir da próxima quarta-feira (24) tem como maior objetivo ao menos tentar igualar o melhor resultado do país no wrestling.

No Mundial de 2014, realizado em Tashkent (UZB), a brasileira Aline Silva conquistou a medalha de prata na categoria 75 kg. Na final, ela foi derrotada pela americana Adeline Gray.

Desta vez, ela não estará representando o Brasil. Após ficar parada seis meses, graças a uma trombose sofrida em 2017, Aline teve uma lesão e não foi convocada.

Em compensação, uma outra brasileira aparece bem cotada para repetir o feito histórico.

A goiana Laís Nunes, 25 anos, aparece como uma das candidatas ao pódio na categoria 62 kg. Terceira colocada no ranking mundial, Laís teve como principal resultado na temporada o segundo lugar no Campeonato Pan-Americano.

A favorita na categoria em Budapeste é a ucraniana Yulia Ostapchuk, atual líder do ranking e que foi campeã mundial em 2014. Outra forte candidata é a americana Kayla Miracle, número dois do mundo.

Laís Nunes fará sua estreia no Mundial na quarta (24), a partir das 5h30 (horário de Brasília). Mas ela não será a única brasileira a lutar neste dia.

Após ter ficado com a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos deste ano, em Cochabamba (COL), Giulia Penalber será a representante brasileira na categoria 57 kg.

Os quatro representantes masculinos do Brasil estão no estilo greco-romano, sendo dois deles atletas naturalizados.

O armênio Sargis Kachatryan teve sua situação regularizada no início deste ano e defende o Brasil na categoria 55 kg. No Pan-Americano de Lima, ele ficou com a medalha de ouro. Ele luta as eliminatórias na quinta-feira (25). O outro “gringo” brasileiro é Marat Garipov, nascido no Cazaquistão, que disputa a categoria 60 kg e estreia na sexta (26).

Completam a equipe Joilson Júnior, nos 72 kg (luta no dia 25) e Angelo Moreira, nos 77 kg (compete no dia 27). Moreira foi medalha de bronze no último Pan-Americano de wrestling.

Categorias olímpicas

Depois de ter ficado no radar do COI por problemas de gestão e ameaçado de ser retirado do programa olímpico em 2013, o wrestling vem buscando se modernizar. O Mundial de Budapeste será uma das oportunidades para a modalidade provar isso.

A UWW (União Mundial de Wrestling) promoveu uma igualdade de gêneros nas três categorias. Tanto os dois estilos no masculino (livre e greco-romana) e o estilo livre no feminino contam com o mesmo número de categorias (10 em cada).

Em relação aos eventos olímpicos, a igualdade também existe. No masculino e feminino, são seis categorias. Mesmo com todas as mudanças, o COI aprovou uma redução no número de vagas disponíveis para o wrestling na Olimpíada de Tóquio-2020.

Confira todas quais são as categorias olímpicas do wrestling:

Masculino/greco-romano: 60 kg, 67 kg, 77 kg, 87 kg, 97 kg e 130 kg
Masculino/estilo livre: 57 kg, 65 kg, 74 kg, 86 kg, 97 kg e 125 kg
Feminino/estilo livre: 50 kg, 53 kg, 57 kg, 62 kg, 68 kg e 76 kg

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