Mesmo ainda restando um dia para o encerramento, é possível cravar que o judô brasileiro fez uma bela participação no Campeonato Mundial em Budapeste (Hungria). A competição terminará neste domingo, com a estreia da disputa mista por equipes, prova que estará no programa olímpico em Tóquio-2020. Se conquistar uma medalha, o Brasil (terceiro cabeça-de-chave) irá melhorar ainda mais uma campanha que justifica a fama da modalidade de ser um dos carros-chefes do esporte olímpico brasileiro.
Com a medalha de prata de David Moura e o bronze de Rafael Silva, o Baby, ambos na categoria + 100 kg, o Brasil termina as competições individuais do Mundial com um saldo de quatro medalhas. As outras duas foram o ouro de Mayra Aguiar (78 kg) e o bronze de Érika Miranda (52 kg). Na história dos Mundiais, já são 44 medalhas.
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Com estas conquistas de 2017, o Brasil superou o desempenho do último Mundial, realizado em Astana (Cazaquistão), em 2015, quando vieram somente duas medalhas de bronze, com Érika e Victor Penalber (81 kg). A campanha húngara também igualou a do Mundial de 2014, em Chelyabinsk (Rússia), inclusive no valor das medalhas: quatro no total, com uma de ouro (Mayra), uma de prata (Maria Suelen Altheman, + 78 kg) e duas de bronze (Érika e Baby).
Se por um lado deve-se comemorar o ótimo desempenho brasileiro, é preciso lembrar que as medalhas vieram de onde se esperava que viessem mesmo. Talvez tenha ficado faltando somente um melhor resultado da campeã olímpica Rafaela Silva (57 kg), eliminada logo na estreia.
Os próximos anos do ciclo olímpico deverão ser de muito trabalho para a CBJ (Confederação Brasileira de Judô), especialmente na equipe masculina, para que novas caras apareçam em condição de brigar pelo pódio. Em se tratando de judô brasileiro, não duvide.
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