O domingo começa com uma notícia aliviadora para o basquete brasileiro. Durante a reunião de seu comitê executivo, realizada em Tóquio, a Fiba (Federação Internacional de Basquete) assegurou o Brasil nas Olimpíadas do Rio 2016, ao confirmar que o país-sede dos Jogos terá as vagas automáticas para nos torneios masculino e feminino.
O Brasil corria o risco de ter que disputar suas vagas nos torneios pré-olímpicos em razão de uma dívida contraída pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete), que não quitou o valor referente ao convite que a equipe masculina recebeu para disputar a Copa do Mundo de 2014. A dívida com a Fiba é de US$ 700 mil (cerca de R$2,1 milhões).
>>> E mais: Final de semana traz incertezas e preocupações ao basquete brasileiro
Ou seja, um fiasco – a necessidade de pedir convite para disputar um Mundial – por pouco não criou um vexame ainda maior, que era o de não ter a vaga assegurada como país sede e com risco de não se classificar. O que no caso de uma modalidade com a história do basquete brasileiro, seria inimaginável.
Tudo por culpa exclusiva e absoluta da péssima administração de Carlos Nunes, atual presidente da CBB, que há anos não consegue solucionar os problemas financeiros da entidade. A dívida atual da entidade, de acordo com o balanço divulgado em maio deste ano, é de R$ 13 milhões, segundo informou o blog do jornalista Fabio Balassiano, do UOL.
No comunicado oficial, a própria Fiba admite que o débito será quitado por dois patrocinadores da CBB (no caso, o Bradesco e a Nike).
Que a CBB tome esse sufoco como exemplo para tentar colocar sua casa em ordem – o que cá entre nós duvido que aconteça – e que nunca mais o basquete do Brasil seja submetido a tamanho constrangimento.