A Seleção Brasileira feminina de handebol começa neste sábado uma dura missão: mostrar que sua maior glória, o título mundial de 2013, não aconteceu sem querer. A largada para o Mundial da Alemanha, que começou nesta sexta (vitória das donas da casa sobre Camarões por 28 a 15), mostrará uma virada de página na equipe brasileira. Sob o comando do novo técnico, o espanhol Jorge Dueñas, o Brasil inicia uma nova era sonhando em retornar ao pódio da competição.
A estreia contra o Japão, a partir das 14h45 (horário de Brasília), em Oldenburg, será a ideal para a Seleção feminina iniciar sua caminhada com relativa tranquilidade. Aliás, será a segunda vez consecutiva que o Brasil estreia em um Mundial contra uma equipe oriental – em 2015, a adversária foi a Coreia do Sul.
Dueñas chega em um momento complicado para o handebol brasileiro. Com diminuição da verba de patrocínio dos Correios, a CBHb não conseguiu promover a renovação do contrato do treinador dinamarquês Morten Soubak, o grande responsável pela revolução do handebol feminino do país. Em cinco anos, o time conquistou um quinto lugar no Mundial de 2011, no Brasil, um sexto lugar na Olimpíada de Londres-2012, o título mundial em 2103 e o quinto lugar na Olimpíada Rio-2016.
Um currículo excelente, se pensarmos que a modalidade passou anos praticamente no limbo do esporte, sem investimentos ou intercâmbio com as grandes forças mundiais. Sem Morten e também tendo que fazer uma renovação na equipe, após as aposentadorias de titulares como Dani Piedade e Dara, o Brasil inicia sua reconstrução sob o signo da incerteza. A amadora Duda Amorim, a goleira Bárbara, a central Ana Paula e a ponta Samira são as principais atletas desta nova Seleção Brasileira.
Jogos do Brasil no Mundial feminino de handebol na primeira fase
Grupo C (horários de Brasília)
2/12
14h45 – Brasil x Japão
3/12
11h – Tunísia x Brasil
5/12
14h45 – Rússia x Brasil
6/12
17h30 – Brasil x Dinamarca
8/12
14h45 – Brasil x Montenegro
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