O Brasil teve sua melhor campanha da história nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude deste ano em Gangwon, na Coreia do Sul. Zion Bethonico conquistou a primeira medalha brasileira no evento com um bronze no snowboard cross, enquanto outros bons resultados vieram na patinação de velocidade em pista curta, no bobsled e no skeleton. Alguns dos atletas que estavam em Gangwon podem ir aos Jogos de Inverno de 2026, daqui 500 dias, em Milão-Cortina D’Ampezzo, na Itália.
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Zion Bethonico tem chances de classificação no snowboard cross, mas terá uma forte concorrência interna. Antes de sua medalha, quem tinha o melhor resultado do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude em esportes de neve era seu irmão Noah Bethonico, que foi 11º colocado quatro anos antes em Lausanne 2020. Os irmãos já competem juntos no circuito internacional, em busca da vaga em Milão-Cortina 2026. Mas com um pouco mais de experiência, Noah está em uma melhor posição para brigar pela classificação olímpica em 2026.
Na patinação de velocidade em pista curta, o jovem Lucas Koo também se destacou em Gangwon, tendo um bom desempenho contra atletas de potências da modalidade como China e Holanda. Ele teve dois top-10 na Coreia do Sul e só não conseguiu uma final após ser prejudicado em um acidente na semifinal dos 1000m em Gangwon. Lucas Koo tem chances de se classificar para Milão-Cortina 2026, mas precisa melhorar os seus resultados em etapas de Copa do Mundo entre os adultos para aumentar as suas possibilidades.
Nomes novos no snowboard
Dos atletas que estavam em Gangwon, vale ficar de olho em um nome que competiu por outro país. Luca Merimeé Montovani representou a França no começo do ano. Mas ele já fez o processo de mudança de cidadania esportiva e vai representar o Brasil na próxima temporada que começa no final de 2024. Luca é atleta do snowboard, competindo nas chamadas provas de park&pipe, que incluem o big air, o slopestyle e o halfpipe.
Um nome que não foi para Gangwon é Priscila Cid. A jovem de apenas 14 anos começou a representar o Brasil nesta temporada, após iniciar sua carreira esportiva nos Estados Unidos. Priscila compete no snowboard halfpipe. No mês passado, em sua primeira competição da temporada, ela ficou em quarto lugar em uma prova na Nova Zelândia.