Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Vela – Snipe
Chances do Brasil
Na classe snipe os representantes brasileiros serão Juliana Duque e Rafael Martins, que conquistaram a vaga devido a Copa do Brasil de Vela, na ocasião quando perderam apenas 24 pontos, e estão confirmados pela Confederação da modalidade. A dupla aposta no entrosamento, já que estão juntos há mais de um ano, e fora das águas ainda dividem a vida como namorados. Com o histórico brasileiro na classe da modalidade, Juliana e Rafael chegam no Pan-Americano de Lima 2019 com grandes chances de medalhas.
Local da competição
Yacht Club Peruano
Local: Paracas, cerca de 3 horas de carro de Lima, no Peru
A estrela dos Jogos
A história da classe snipe passa por um forte nome brasileiro: Reinaldo Conrad. Dono de duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Chicago 1959, ao lado de Antonio Barros, e São Paulo 1963, ao lado de Ralph Conrad. Ele aprendeu e começou a velejar na represa de Guarapiranga, na capital paulista. Depois das conquistas nos Jogos continentais, Reinaldo Conrad se tornou o primeiro a garantir uma medalha olímpica para o Brasil. Ele conquistou um bronze nos Jogos Olímpicos do México, em 1968. Depois, repetiu o feito e garantiu mais um bronze na Olimpíada de Montreal, em 1976. Em 2019, com 74 anos, Reinaldo Conrad terminou sua carreira com cinco edições olímpicas e como o nome brasileiro nos Jogos Pan-Americanos.
Nossos pódios
Líder no quadro de medalhas geral dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil tem ao todo treze medalhas, sendo sete ouros, quatro pratas e bronze. Por ordem de data, nossa hegemonia começou em 1951 com a prata de Jean Maligo e Gerald Queiros. Depois, em 1959, Reinaldo Conrad e Antonio Barros conquistaram o primeiro ouro da classe para o Brasil. Depois uma sequência de três ouros: em 1963 (com Reinaldp Conrad e Ralph Conrad), em 1967 (com Nelson Piccolo e Carlos Lorenzi) e em 1971 (com João Reinhard e Ralph Christian).
Quatro anos depois, em 1975, o Brasil ficou com a prata com Gregório Pontes e Luiz Reis. Já em 1979 foi a vez de Boris Ostergreen e Ernesto Neugebauer ficarem com o bronze. 1987 foi o ano em que Ivan Pimentel e Marcos Vianna garantiram mais um bronze. Prata em 1991 e prata também em 1999 com Alexandre Dias Paradela e Flávio Fernandes.
Pra fechar a história do Brasil na modalidade: três vezes ouro novamente 2003 (Bruno Amorim e Dante Bianchi), 2007 (Pedro Amaral e Alexandre Paradela) e 2011 (Gabriel Borges e Alexandre Tinoco – foto acima).
Medalhistas
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | Brasil | 7 | 4 | 2 | 13 |
2 | Cuba | 3 | 2 | 0 | 5 |
3 | EUA | 2 | 4 | 3 | 9 |
4 | Argentina | 1 | 3 | 4 | 8 |
5 | Uruguai | 0 | 2 | 3 | 5 |
6 | Bermudas | 0 | 0 | 1 | 1 |
México | 0 | 0 | 1 | 1 |