Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Vela – Lightning
Chances do Brasil
Um trio brasileiro de respeito na categoria Lightning dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019: Cláudio Biekarck, Gunnar Ficker e Isabel Ficker. Essa página trará detalhes dos três integrantes – um a um (continue lendo abaixo). A classificação de Cláudio, Gunnar e Isabel foi conquistada na Copa Brasil de Vela, em 2018, e confirmada pela Confederação. Naquela ocasião, eles perderam apenas nove pontos e garantiram a classificação.
Aqui a vela passa de pai pra filha! E começaremos contando a história Isabel Ficker, filha de Gunnar. “Foi ele quem me colocou na vela, quando eu tinha sete anos, e me incentivou. Sempre ouço os conselhos dele” conta Isabel, em 2003, ao Yahoo, que começou na classe optimist. Depois, Isabel passou para a classe 420 – quando foi campeã Mundial, que era disputado por atletas de 15 a 20 anos. A 470 foi a sequência natural. No Pan de 2019, vai para a categoria Lightning.
Pela tradição, o Brasil tem grande chances de medalhas, mas os atletas acreditam que será uma das edições mais difíceis, já que os argentinos, os chilenos, americanos, canadenses e equatorianos também estão muito bem nessa corrida. Os Jogos-Pan Americanos tem menos barcos, já que são apenas oito países, mas será de alto nível.
Local da competição
Yacht Club Peruano
Local: Paracas, cerca de 3 horas de carro de Lima, no Peru
A estrela dos Jogos
Cláudio Biekarck! Decorem esse nome! Aos 67 anos de idade, o velejador vai a sua DÉCIMA – sim, 10 – edição de Jogos Pan-Americanos. Cláudio já colocou seu nome na história da modalidade: nasceu no mesmo ano que os Jogos, em 1951, e, em 1975, já competiu pela primeira vez. Em seu histórico, o brasileiro tem ao todo: nove medalhas – um ouro, três pratas e cinco bronzes. Em Lima 2019 se despede da competição.
Como se não bastasse, além das medalhas, ele já gravou seu nome na história ao se tornar o mais velho brasileiro a chegar ao pódio em Jogos Pan-Americanos, aos 64 anos, com o bronze na classe Lightning ao lado de Gunnar Ficker e Maria Hackerott, em Toronto 2015. Em 2011 ele já era o mais velho e repetirá o feito em Lima 2019.
Biekarck começou a competir na classe Finn, aos 24 anos, e só em 1983 passou a concentrar suas conquistas a seguir na Lightning. Desde então, prata em 1995 e 1999, sem contar os bronzes em 1987, 1991, 2007, 2011 e 2015. Não esteve no pódio em 2003, porque a edição não contou com sua categoria. Ele conseguirá voltar com a décima medalha?
Nossos pódios
E pra terminar a apresentação do trio: Gunnar Ficker. Parceiro de longa data de Cláudio, já que estiveram juntos em oito edições do Pan, e pai de Isabel. “O que facilita para mim é o longo convívio com o Gunnar. A gente já sabe o que cada um tem que fazer. Já estamos acostumados. Ele é três anos mais novo que eu. Quando eu fui para a Lightning, eu e ele compramos um barco em sociedade e, desde lá, velejamos juntos”, disse Cláudio Biekarck, em entrevista ao Yahoo.
E nada mais justo do que relembrar a última conquista brasileira, em Toronto 2015. Cláudio Biekarck, Gunnar Ficker e Maria Hackerott terminaram a regata da medalha em quinto lugar, só perderam 43 pontos durante a competição e ficaram com o bronze. O ouro ficou com os argentinos Javier Conte, Nicolas Fracchia e Maria Salerno e a prata com os norte-americanos Justin Coplan, Caroline Patten e Danielle Prior.
Em seu currículo, Gunnar Ficker também é um dos mais premiados iatistas nos Jogos Pan-Americanos com cinco medalhas: um ouro (1983), duas pratas (1995 e 1999) e dois bronzes (1987 e 1991),
Medalhistas
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | Brasil | 4 | 4 | 5 | 13 |
2 | EUA | 4 | 4 | 1 | 9 |
3 | Chile | 3 | 2 | 0 | 5 |
4 | Argentina | 2 | 0 | 4 | 6 |
5 | Canadá | 0 | 1 | 2 | 3 |
6 | Equador | 0 | 1 | 0 | 1 |