Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Triatlo – Masculino
Chances do Brasil
Mesclando juventude e experiência, o Brasil terá uma equipe forte para os desafios em Lima 2019 e deve brigar forte pela medalha de ouro. Diogo Sclebin (tetracampeão sul-americano em março), Manoel Messias (tricampeão pan-americano sub-23 em maio) e Kauê Willy (segundo lugar na etapa de Monterrey da Copa América também em maio) registram resultados importantes na temporada e chegam com moral para os Jogos Pan-Americanos. No ano passado, encarando possíveis adversários que encontrarão na capital peruana, Messias e Willy terminaram no pódio com medalhas de ouro e bronze da categoria nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba 2018, respectivamente.
Local da competição
Playa de Agua Dulce
Local: Lima
A estrela dos Jogos
Os Estados Unidos lideram o quadro geral de medalhas no masculino. Além disso, o país conta com Hunter Kemper como o triatleta de melhor desempenho no Pan. Depois de ficar no ‘quase’ em Winnipeg 1999 e levar a prata, ele voltou com tudo e não deu chances aos rivais em Santo Domingo 2003, faturando o primeiro título estadunidense no torneio. Sem contar as duas campanhas importantes no evento, Kemper também já conquistou a Copa do Mundo da modalidade em 2005.
Nossos pódios
Considerando todo o retrospecto, o Brasil já subiu no pódio em quatro oportunidades na categoria masculina de triatlo nos Jogos Pan-Americanos. Até aqui, são duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Leandro Macedo foi o primeiro brasileiro a conquistar o título com o resultado na edição de Mar del Plata 1995. Mais tarde, Reinaldo Colucci igualou o feito do compatriota em Guadalajara 2011. Para completar, Vigilio de Castilho ficou com o vice-campeonato em Santo Domingo 2003 e Juraci Moreira foi terceiro no Rio de Janeiro 2007.
Medalhistas
ANO | |||
---|---|---|---|
1995 | Leandro Macedo Brasil |
Mark Bates Canadá |
Oscar Galíndez Argentina |
1999 | Gilberto González Venezuela |
Hunter Kemper EUA |
Simon Whitfield Canadá |
2003 | Hunter Kemper EUA |
Vigilio de Castilho Brasil |
Oscar Galíndez Argentina |
2007 | Andy Potts EUA |
Brent McMahon Canadá |
Juraci Moreira Brasil |
2011 | Reinaldo Colucci Brasil |
Manuel Huerta EUA |
Brent McMahon Canadá |
2015 | Crisanto Grajales México |
Kevin McDowell EUA |
Irving Pérez México |
Quadro de Medalhas
Posição | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | EUA | 2 | 3 | 0 | 5 |
2 | Brasil | 2 | 1 | 1 | 4 |
3 | México | 1 | 0 | 1 | 2 |
4 | Venezuela | 1 | 0 | 0 | 1 |
5 | Canadá | 0 | 2 | 2 | 4 |
6 | Argentina | 0 | 0 | 2 | 2 |
O esporte
Para as competições de triatlo, a prova tem início com todos os atletas alinhados na marca de partida. Após autorização, eles correm em direção à água, onde ocorre a modalidade de natação. Ao cumprirem a fase de natação, os competidores avançam para a próxima etapa, de ciclismo. Uma vez terminada a fase de ciclismo, os atletas percorrem o último trecho da prova através de corrida.
Entre as mudanças de modalidade, ocorrem as chamadas “transições” em pontos já determinados no percurso. A primeira transição (T1) acontece quando os atletas terminam a fase de natação e dão início ao ciclismo. Nesse momento, eles se desfazem dos equipamentos de nado (touca, óculos de mergulho e roupa especial). Antes de subir na bicicleta, o competidor deve, obrigatoriamente, colocar o capacete. Caso ele não cumpra tal regra, recebe uma punição. A segunda transição (T2) ocorre entre o final da fase de ciclismo e o início da corrida. Os competidores descem de suas bicicletas, se desfazem dos equipamentos e calçam seus tênis de corrida antes de prosseguir. As transições são somadas ao tempo total de prova, por isso, os atletas tentam realizá-las o mais rápido possível. (Reprodução/Regras dos Esportes)