Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Tênis – Individual feminino
Chances do Brasil
Com tradição na modalidade e forte historicamente nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil contará com jovens atletas em Lima 2019. Beatriz Haddad Maia, a tenista número 1 do país, optou por não disputar a competição por conta dos outros compromissos no calendário internacional. A substituta imediata ainda não foi anunciada pela Confederação Brasileira de Tênis. Luísa Stefani, especialista nas duplas, e Caroline Meligeni, que também disputa diversos torneios de ITF ao redor do mundo durante a temporada, serão as representantes no Peru. Capitã na Fed Cup, Roberta Burzagli retorna ao posto. Apesar de não ser a equipe favorita, a expectativa é de que o time brasileiro brigue para chegar ao pódio no Pan.
Local da competição
Club Lawn Tennis
Local: Lima
Capacidade: 2.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Entre 1975 e 1983, os Estados Unidos faturaram três ouros consecutivos e reinaram na categoria. No final da década de 1990 e início dos anos 2000, a Venezuela igualou o resultado histórico. A tenista Milagros Sequera fez parte da vitoriosa geração venezuelana, conseguindo também o feito de ser a única atleta com duas conquistas no individual feminino.
Com direito a dobradinha, Milagros Sequera derrotou a estadunidense Sarah Taylor para assegurar o ouro em Santo Domingo 2003. Quatro anos depois, em terras brasileiras, ela superou a colombiana Mariana Duque Mariño e novamente terminou com o primeiro lugar no Rio de Janeiro 2007.
Nossos pódios
Ao todo, o Brasil participou do pódio em quatro oportunidades no individual feminino dos Jogos Pan-Americanos. Além disso, o país vive um tabu: a última vez em que isso aconteceu foi em Havana 1991 com a medalha de bronze de Andrea Vieira.
No entanto, já são dois ouros na conta. O primeiro deles veio com Maria Esther Bueno, uma das principais figuras do tênis mundial, em São Paulo 1963. Mais tarde, Gisele Miró repetiu o feito com o título em Indianápolis 1987, nos Estados Unidos. Pat Medrado ficou com a medalha de prata na Cidade do México 1975. Com o retrospecto total, o Brasil ocupa o quinto melhor desempenho na história da categoria.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 6 | 5 | 7 | 18 |
2 | Venezuela | 3 | 0 | 1 | 4 |
3 | México | 2 | 4 | 3 | 9 |
4 | Argentina | 2 | 1 | 3 | 6 |
5 | Brasil | 2 | 1 | 1 | 4 |
6 | Colômbia | 1 | 2 | 0 | 3 |
7 | Porto Rico | 0 | 2 | 2 | 4 |
8 | República Dominicana | 0 | 1 | 0 | 1 |
9 | Chile | 0 | 0 | 1 | 1 |
Uruguai | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
No tênis, existem dois meios de conquistar o ponto: fazer com que a bola quique duas vezes na quadra do adversário de maneira válida ou algum erro do rival (dupla falta no saque ou devolução para fora, por exemplo). O jogo é dividido em três ou cinco sets. Desta maneira, cada set possui seis games: para ganhar um set, é preciso ter uma diferença de pelo menos dois games sobre o oponente.
Games
As contagens de pontos nos games são 0, 15 (equivalente a 1 ponto), 30 (equivalente a 2 pontos) e 40 (equivalente a 3 pontos). Caso a partida esteja empatada em 40 a 40, novamente será necessário abrir dois de margem para fechar o game.
Saque
Diferentemente do vôlei, os tenistas sacam durante um game completo. O saque é chamado de serviço e o jogador tem duas chances para acertá-lo. Caso erre ambas as tentativas, o lance é considerado como dupla falta e o ponto é computado em favor do adversário.