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Individual feminino

Sergio Llamera

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Tênis – Individual feminino

Chances do Brasil

(Sergio Llamera, ITF)

Com tradição na modalidade e forte historicamente nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil contará com jovens atletas em Lima 2019. Beatriz Haddad Maia, a tenista número 1 do país, optou por não disputar a competição por conta dos outros compromissos no calendário internacional. A substituta imediata ainda não foi anunciada pela Confederação Brasileira de Tênis. Luísa Stefani, especialista nas duplas, e Caroline Meligeni, que também disputa diversos torneios de ITF ao redor do mundo durante a temporada, serão as representantes no Peru. Capitã na Fed Cup, Roberta Burzagli retorna ao posto. Apesar de não ser a equipe favorita, a expectativa é de que o time brasileiro brigue para chegar ao pódio no Pan.

Local da competição

Club Lawn Tennis

Local: Lima

Capacidade: 2.000 torcedores

A estrela dos Jogos

Milagros Sequera conquistou o título no Rio 2007

Entre 1975 e 1983, os Estados Unidos faturaram três ouros consecutivos e reinaram na categoria. No final da década de 1990 e início dos anos 2000, a Venezuela igualou o resultado histórico. A tenista Milagros Sequera fez parte da vitoriosa geração venezuelana, conseguindo também o feito de ser a única atleta com duas conquistas no individual feminino.

Com direito a dobradinha, Milagros Sequera derrotou a estadunidense Sarah Taylor para assegurar o ouro em Santo Domingo 2003. Quatro anos depois, em terras brasileiras, ela superou a colombiana Mariana Duque Mariño e novamente terminou com o primeiro lugar no Rio de Janeiro 2007.

Nossos pódios

Maria Esther Bueno conquistou o primeiro ouro do Brasil em 1963 (Keystone/Getty Images)

Ao todo, o Brasil participou do pódio em quatro oportunidades no individual feminino dos Jogos Pan-Americanos. Além disso, o país vive um tabu: a última vez em que isso aconteceu foi em Havana 1991 com a medalha de bronze de Andrea Vieira.

No entanto, já são dois ouros na conta. O primeiro deles veio com Maria Esther Bueno, uma das principais figuras do tênis mundial, em São Paulo 1963. Mais tarde, Gisele Miró repetiu o feito com o título em Indianápolis 1987, nos Estados Unidos. Pat Medrado ficou com a medalha de prata na Cidade do México 1975. Com o retrospecto total, o Brasil ocupa o quinto melhor desempenho na história da categoria.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1951 María Teran de Weiss
 Argentina
Felisa Piedrola de Zappa
 Argentina
Imelda Ramírez
Mexico México
1955 Rosa María Reyes
Mexico México
Yolanda Ramírez
Mexico México
Ingrid Metzner
 Venezuela
1959 Althea Gibson
EUA
Yolanda Ramírez
 México
Dorothy Knode
EUA
1963 Maria Esther Bueno
 Brasil
Yolanda Ramírez
Mexico México
Darlene Hard
EUA
1967 Elena Subirats
Mexico México
Patsy Rippy
EUA
Jane Albert
EUA
1975 Lele Forood
EUA
Pat Medrado
 Brasil
Leyla Musalem
 Chile
1979 Susan Hagey
EUA
Trey Lewis
EUA
María Llamas
 México
1983 Gretchen Rush
EUA
Gigi Fernández
 Porto Rico
Heliane Steden
 México
1987 Gisele Miró
 Brasil
Adriana Isaza
 Colômbia
María Méndez
 Argentina
Patricia Miller
 Uruguai
1991 Pam Shriver
EUA
Joelle Schad
 República Dominicana
Andrea Vieira
 Brasil
1995 Florencia Labat
 Argentina
Ann Grossman
EUA
Chanda Rubin
EUA
1999 María Vento-Kabchi
 Venezuela
Tara Snyder
EUA
Mariana Díaz Oliva
 Argentina
Alexandra Stevenson
EUA
2003 Milagros Sequera
 Venezuela
Sarah Taylor
EUA
Kristina Brandi
 Porto Rico
Ansley Cargill
EUA
2007 Milagros Sequera
 Venezuela
Mariana Duque Mariño
 Colômbia
Betina Jozami
 Argentina
2011 Irina Falconi
EUA
Monica Puig
 Porto Rico
Christina McHale
 EUA
2015 Mariana Duque Mariño
 Colômbia
Victoria Rodríguez
 México
Monica Puig
 Porto Rico

Quadro de medalhas

Posição País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  EUA 6 5 7 18
2  Venezuela 3 0 1 4
3  México 2 4 3 9
4  Argentina 2 1 3 6
5  Brasil 2 1 1 4
6  Colômbia 1 2 0 3
7  Porto Rico 0 2 2 4
8  República Dominicana 0 1 0 1
9  Chile 0 0 1 1
 Uruguai 0 0 1 1

O esporte

No tênis, existem dois meios de conquistar o ponto: fazer com que a bola quique duas vezes na quadra do adversário de maneira válida ou algum erro do rival (dupla falta no saque ou devolução para fora, por exemplo). O jogo é dividido em três ou cinco sets. Desta maneira, cada set possui seis games: para ganhar um set, é preciso ter uma diferença de pelo menos dois games sobre o oponente.

Games

As contagens de pontos nos games são 0, 15 (equivalente a 1 ponto), 30 (equivalente a 2 pontos) e 40 (equivalente a 3 pontos). Caso a partida esteja empatada em 40 a 40, novamente será necessário abrir dois de margem para fechar o game.

Saque

Diferentemente do vôlei, os tenistas sacam durante um game completo. O saque é chamado de serviço e o jogador tem duas chances para acertá-lo. Caso erre ambas as tentativas, o lance é considerado como dupla falta e o ponto é computado em favor do adversário.