Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Tênis – Duplas mistas
Chances do Brasil
Para o torneio de duplas mistas, a Confederação Brasileira de Tênis definiu que a parceria será formada por Luísa Stefani e Marcelo Demoliner. No caso da desistência de algum atleta, haverá a chance de realizar eventuais alterações na convocação. Mesclando a juventude de Stefani com a experiência de Demoliner, a expectativa é de que o Brasil brigue para chegar ao pódio. Considerando o retrospecto geral do Pan, o país jamais foi campeão na categoria.
Local da competição
Club Lawn Tennis
Local: Lima
Capacidade: 2.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Yolanda Ramírez e Gustavo Palafox fizeram história nas primeiras disputas dos Jogos Pan-Americanos. Representando o México, cada um faturou três títulos das duplas mistas – duas conquistas atuando em conjunto. O país, inclusive, levou quatro ouros consecutivos entre Buenos Aires 1951 e São Paulo 1963.
Como equipe, Yolanda Ramírez e Gustavo Palafox foram bicampeões na Cidade do México 1955 e em Chicago 1959. Antes, Gustavo já havia triunfado ao lado de Imelda Ramírez em 1951. Em seguida, foi a vez de Yolanda chegar ao terceiro ouro em 1963, desta vez formando dupla com Francisco Contreras. Ninguém mais conseguiu repetir o retrospecto até aqui.
Nossos pódios
Desde Buenos Aires 1951, o Brasil nunca faturou um ouro nas duplas mistas nos Jogos Pan-Americanos, mas tem tradição no torneio. Ao longo das edições, são duas medalhas de prata e duas bronze.
Thomas Koch e Maria Esther Bueno tiveram bom avanço na edição de São Paulo 1963, perdendo a grande decisão justamente para os mexicanos Francisco Contreras e Yolanda Ramírez. Mais tarde, em Havana 1991, William Kyriakos Junior e Cláudia Chabalgoity repetiram o feito dos compatriotas e também ficaram com a medalha de prata.
Em Indianápolis 1987, Fernando Roese e Gisele Miró formaram a dupla que fechou com o bronze em terras norte-americanas. O resultado foi igualado por Ana Clara Duarte e Rogério Dutra Silva em Guadalajara 2011, ano da última ocasião em que o Brasil figurou no pódio do Pan na categoria.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Posição | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | México | 6 | 3 | 2 | 11 |
2 | EUA | 4 | 1 | 3 | 8 |
3 | Venezuela | 2 | 0 | 0 | 2 |
4 | Argentina | 1 | 4 | 2 | 7 |
5 | Brasil | 0 | 2 | 2 | 4 |
6 | Porto Rico | 0 | 1 | 1 | 2 |
7 | Chile | 0 | 1 | 0 | 1 |
Canadá | 0 | 1 | 0 | 1 | |
9 | Cuba | 0 | 0 | 2 | 2 |
10 | Equador | 0 | 0 | 1 | 1 |
República Dominicana | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Paraguai | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
No tênis, existem dois meios de conquistar o ponto: fazer com que a bola quique duas vezes na quadra do adversário de maneira válida ou algum erro do rival (dupla falta no saque ou devolução para fora, por exemplo). O jogo é dividido em três ou cinco sets. Desta maneira, cada set possui seis games: para ganhar um set, é preciso ter uma diferença de pelo menos dois games sobre o oponente.
Games
As contagens de pontos nos games são 0, 15 (equivalente a 1 ponto), 30 (equivalente a 2 pontos) e 40 (equivalente a 3 pontos). Caso a partida esteja empatada em 40 a 40, novamente será necessário abrir dois de margem para fechar o game.
Saque
Diferentemente do vôlei, os tenistas sacam durante um game completo. O saque é chamado de serviço e o jogador tem duas chances para acertá-lo. Caso erre ambas as tentativas, o lance é considerado como dupla falta e o ponto é computado em favor do adversário.