Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Tênis – Duplas masculinas
Chances do Brasil
Sem conquistar medalhas desde Guadalajara 2011, o Brasil almeja resultados melhores na capital peruana. Para o torneio, a Confederação Brasileira de Tênis convocou João Menezes (274º no ranking da ATP) e Thiago Wild (364º) para a chave de simples. Já nas duplas, a vaga ficou com o gaúcho Marcelo Demoliner (48º no ranking de duplas), que atuará ao lado de Menezes. Jaime Oncins, que será o novo capitão na Copa Davis, terá a primeira oportunidade para trabalhar de perto com alguns atletas brasileiros. A tendência é de que o país brigue diretamente por medalhas nos Jogos Pan-Americanos.
Local da competição
Club Lawn Tennis
Local: Lima
Capacidade: 2.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Destaque também das duplas mistas com três títulos, o mexicano Gustavo Palafox contou com duas parcerias diferentes para se tornar o único bicampeão nas duplas masculinas na história dos Jogos Pan-Americanos. A primeira trajetória vitoriosa aconteceu em casa, na Cidade do México 1955. Ao lado de Mario Llamas, Gustavo conquistou a medalha de ouro.
Quatro anos depois, desta vez ao lado de Antonio Palafox, um parente próximo, ele repetiu o desempenho e a campanha. Novamente derrotando a equipe da Argentina na grande decisão, Gustavo Palafox marcou presença no ponto mais alto do pódio para alcançar um feito inédito na competição.
Nossos pódios
Em Lima, o Brasil chegará a exatos 20 anos sem garantir um lugar entre os três primeiros colocados nas duplas masculinas. A última vez em que isso aconteceu foi com o time formado por André Sá e Paulo Taicher, que superou os mexicanos Marco Salinas e Óscar Ortiz para assegurar a medalha de ouro em Winnipeg 1999.
Além do resultado no Canadá, os brasileiros já faturaram outros quatro pódios: Ronald Barnes/Carlos Fernandes (São Paulo 1963) e Thomaz Koch/José Mandarino (Winnipeg 1967) foram ouro; ao lado de Iarte Adam, Koch foi bronze na edição em solo paulistano. Para completar, João Américo e João Carlos Schmidt também fecharam com a medalha de bronze na Cidade do México 1975.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 4 | 0 | 5 | 9 |
2 | México | 3 | 7 | 3 | 13 |
3 | Argentina | 3 | 3 | 1 | 7 |
4 | Brasil | 3 | 0 | 2 | 5 |
5 | Chile | 1 | 4 | 1 | 6 |
6 | Porto Rico | 1 | 0 | 2 | 3 |
7 | Colômbia | 1 | 0 | 0 | 1 |
8 | Equador | 0 | 1 | 2 | 3 |
Venezuela | 0 | 1 | 2 | 3 | |
10 | Costa Rica | 0 | 0 | 1 | 1 |
Guatemala | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Cuba | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
No tênis, existem dois meios de conquistar o ponto: fazer com que a bola quique duas vezes na quadra do adversário de maneira válida ou algum erro do rival (dupla falta no saque ou devolução para fora, por exemplo). O jogo é dividido em três ou cinco sets. Desta maneira, cada set possui seis games: para ganhar um set, é preciso ter uma diferença de pelo menos dois games sobre o oponente.
Games
As contagens de pontos nos games são 0, 15 (equivalente a 1 ponto), 30 (equivalente a 2 pontos) e 40 (equivalente a 3 pontos). Caso a partida esteja empatada em 40 a 40, novamente será necessário abrir dois de margem para fechar o game.
Saque
Diferentemente do vôlei, os tenistas sacam durante um game completo. O saque é chamado de serviço e o jogador tem duas chances para acertá-lo. Caso erre ambas as tentativas, o lance é considerado como dupla falta e o ponto é computado em favor do adversário.