Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Tênis de Mesa – Equipe feminina
Chances do Brasil
O Brasil chega aos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 com boas chances de brigar pelo título inédito da categoria equipe feminina. As atletas brasileiras vêm credenciadas por terem vencido as duas últimas edições do Campeonato Pan-Americano de tênis de mesa.
Em 2017, o título veio com Bruna Takahashi, Gui Lin e Bruna Alexandre, derrotando os Estados Unidos na decisão. O bi, no ano seguinte, foi conquistado por Gui Lin, Jéssica Yamada, Caroline Kumahara e Bruna Takahashi com uma vitória de novo sobre as americanas. Nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, a equipe será formada por Bruna Takahashi, Jessica Yamada e Caroline Kumahara.
No Mundial por equipes, disputado ano passado, no entanto, o melhor time das Américas foi os Estados Unidos, que terminaram na 13ª. colocação. O Brasil, outro país do continente a disputar a primeira divisão, ficou em 21º. lugar. Na segunda divisão jogaram Porto Rico (29º. lugar geral), Canadá (33º. lugar geral), Cuba (37º. lugar geral), Chile (39º. lugar geral), Argentina(41º. lugar geral), México (45º. lugar geral), República Dominicana (45º. lugar geral) e Colômbia (45º. lugar geral).
Local da competição
Ginásio Polideportivo 1 no Centro Desportivo Pan-Americano
Local: Lima
Capacidade: 2.500 torcedores
A estrela dos Jogos
Os Estados Unidos são os maiores vencedores da história dos Jogos Pan-Americanos na categoria equipe feminina do tênis de mesa. As americanas conquistaram a medalha de ouro em cinco das nove edições em que a competição fez parte do programa.
O principal destaque, entre as americanas, é Diana Gee, maior medalhista da categoria nos Jogos Pan-Americanos com três medalhas de ouro em Caracas 1983, Indianápolis 1987 e Havana 1991, além da prata em Mar Del Plata 1995.
Nossos pódios
O Brasil teve participação história nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Com Lígia Silva, Caroline Kumahara e Gui Lin, a equipe feminina do país conquistou a medalha de prata, melhor resultado de todos os tempos em Pans.
O trio ficou atrás apenas dos Estados Unidos, que conquistou o ouro com Lily Zhang, Jennifer Wu e Zheng Jiaqi. Antes do feito obtido por Lígia Silva, Caroline Kumahara e Gui Lin, a última medalha conquistada pelo Brasil em Pans tinha sido 16 anos antes com o bronze de Eugênia Ferreira, Lígia Silva e Lyanne Kosaka em Winnipeg 1999. Mas a primeira de todas foi conquistada oito anos antes, em Havana, 1991, também de bronze, com Carla Tibério, Lyanne Kosaka, Marta Massuda e Mônica Dotti.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 5 | 2 | 1 | 8 |
2 | Canadá | 2 | 2 | 3 | 7 |
3 | República Dominicana | 1 | 0 | 2 | 3 |
4 | Trinidad e Tobago | 1 | 0 | 1 | 2 |
5 | Brasil | 0 | 1 | 2 | 3 |
6 | Venezuela | 0 | 1 | 0 | 1 |
7 | Chile | 0 | 0 | 1 | 1 |
Colômbia | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Porto Rico | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
O tênis de mesa foi inventado no Reino Unido, mais precisamente na Inglaterra no século XIX onde era conhecido como ping-pong, até se tornar uma marca registrada e por isso mudou-se o nome na Europa para tênis de mesa, sendo o nome ping-pong atualmente usado apenas para fins recreativos. É um dos esportes mais populares do mundo em termos de número de jogadores.
Uma partida de tênis de mesa é disputada em melhor de qualquer número de sets ímpares. Usualmente, torneios nacionais são disputados em melhor de 5 sets e torneios internacionais em melhor de 7 sets, o que significa que o jogador ou dupla que vencer, respectivamente, 3 ou 4 sets vence a partida. Para vencer um set, o jogador ou dupla precisa somar 11 pontos ou, em caso de empate em 10 pontos, somar dois pontos de vantagem em relação ao seu adversário.
A partida se inicia com o saque de um dos oponentes conforme a ordem de saque escolhida pelo vencedor do sorteio para tal fim. Cada jogador tem o direito de sacar duas vezes consecutivas independente da pontuação que obtiver. Em duplas, a ordem de saque é alternada entre as duplas e entre os jogadores de modo que cada um dos quatro jogadores saque.
O tênis de mesa é muito popular na China sendo o segundo esporte em popularidade. O país possui cerca de 10 milhões de praticantes federados. Tal popularidade é fruto da massificação promovida pelo líder comunista Mao Tse-Tung devido à adaptação do esporte à espaços reduzidos, ideal para o país mais populoso do mundo.
No mundo, estima-se que há 300 milhões de praticantes ocasionais e cerca de 40 milhões de praticantes federados, distribuídos entre 186 federações filiadas à ITTF, a Federação Internacional de Tênis de Mesa.