Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Tênis de Mesa – Duplas mistas
Chances do Brasil
A competição de duplas mistas não é disputada nos Jogos Pan-Americanos desde Mar Del Plata 1995. Ficou no programa apenas por cinco edições dos Jogos e volta agora em Lima 2019. Na história, o Brasil tem dois bronzes, mas vai em busca de subir alguns degraus no pódio, representado por Bruna Takahashi e Gustavo Tsuboi.
No Campeonato Pan-Americano de tênis de mesa de 2017, o Brasil dominou completamente a disputa e ganhou ouro e prata. Bruna Takahashi e Vitor Ishiy foram campeões, derrotando na final os compatriotas Eric Jouti e Gui Li.
Em 2018, no entanto, a história foi completamente diferente. As duas duplas brasileiras foram eliminadas nas quartas de final e terminaram sem medalha. Campeões no ano anterior, Bruna Takahashi e Vitor Ishiy foram derrotados pelos mexicanos Marcos Madrid e Yadira Silva. Já Eric Jouti e Gui Lin perderam para os portorriquenhos Brian Afanador e Adriana Díaz, que terminaram com a medalha de ouro.
Local da competição
Ginásio Polideportivo 1 no Centro Desportivo Pan-Americano
Local: Lima
Capacidade: 2.500 torcedores
A estrela dos Jogos
Além de ser destaque no individual feminino e nas duplas femininas como maior ganhadora da história dos Jogos Pan-Americanos, Insook Bhusian (foto), sul-coreana naturalizada norte-americana, é a maior medalhista também das duplas mistas. Ela conquistou o título em duas das três vezes em que os Estados Unidos subiram ao lugar mais alto do pódio. Ela foi campeã em Caracas 1983 ao lado de Sean O’Neil e em Indianápolis 1987 em parceria com Khoa Nguyen.
Nossos pódios
Na foto, Hugo Hoyama e Cláudio Kano jogam juntos uma partida de duplas masculinas. Mas o que eles estão fazendo aqui nesta página, em que o assunto são as duplas mistas dos Jogos Pan-Americanos? É que os dois ganharam medalha nessa modalidade em Pans. Cláudio Kano foi o primeiro ao ser bronze em Caracas 1983 ao lado de Sandra Noda. 22 anos depois, Hugo Hoyama repetiu o feito e também ficou em terceiro lugar nas duplas mistas de Mar Del Plata 1995 jogando com Lívia Kosaka.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 3 | 1 | 1 | 5 |
2 | Canadá | 2 | 1 | 4 | 7 |
3 | Cuba | 0 | 2 | 1 | 3 |
4 | México | 0 | 1 | 0 | 1 |
5 | Brasil | 0 | 0 | 2 | 2 |
Venezuela | 0 | 0 | 2 | 2 |
O esporte
O tênis de mesa foi inventado no Reino Unido, mais precisamente na Inglaterra no século XIX onde era conhecido como ping-pong, até se tornar uma marca registrada e por isso mudou-se o nome na Europa para tênis de mesa, sendo o nome ping-pong atualmente usado apenas para fins recreativos. É um dos esportes mais populares do mundo em termos de número de jogadores.
Uma partida de tênis de mesa é disputada em melhor de qualquer número de sets ímpares. Usualmente, torneios nacionais são disputados em melhor de 5 sets e torneios internacionais em melhor de 7 sets, o que significa que o jogador ou dupla que vencer, respectivamente, 3 ou 4 sets vence a partida. Para vencer um set, o jogador ou dupla precisa somar 11 pontos ou, em caso de empate em 10 pontos, somar dois pontos de vantagem em relação ao seu adversário.
A partida se inicia com o saque de um dos oponentes conforme a ordem de saque escolhida pelo vencedor do sorteio para tal fim. Cada jogador tem o direito de sacar duas vezes consecutivas independente da pontuação que obtiver. Em duplas, a ordem de saque é alternada entre as duplas e entre os jogadores de modo que cada um dos quatro jogadores saque.
O tênis de mesa é muito popular na China sendo o segundo esporte em popularidade. O país possui cerca de 10 milhões de praticantes federados. Tal popularidade é fruto da massificação promovida pelo líder comunista Mao Tse-Tung devido à adaptação do esporte à espaços reduzidos, ideal para o país mais populoso do mundo.
No mundo, estima-se que há 300 milhões de praticantes ocasionais e cerca de 40 milhões de praticantes federados, distribuídos entre 186 federações filiadas à ITTF, a Federação Internacional de Tênis de Mesa.