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Equipes masculinas

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Squash – Equipes masculinas

Chances do Brasil

Rafael Alarcon com a bandeira brasileira na abertura do Campeonato Pan-Americano

Em outubro de 2018, o Brasil conseguiu a classificação para Lima através dos resultados obtidos no Campeonato Pan-Americano de squash, disputado nas Ilhas Cayman, na América do Norte. A equipe masculina encerrou a participação com a sexta colocação ao final do torneio, que contou com a presença de outros 19 países. O elenco feminino fechou com a oitava posição, ficando de fora da competição na capital peruana.

Com o desempenho, os brasileiros garantiram vaga apenas para os eventos do naipe masculino: individual, duplas e time. Diego Gobbi, Pedro Mometto e Rafael Alarcon serão os representantes do país nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Local da competição

Ginásio Polideportivo 2

Local: Lima

Capacidade: 2.500 torcedores

A estrela dos Jogos

Shahier Razik é a grande figura individual da vitoriosa geração canadense nos Jogos Pan-Americanos, que faturou quatro vezes o primeiro lugar. Fazendo parte do elenco, ele participou de quatro decisões nas disputas de equipes masculinas, colocando a bandeira do Canadá no lugar mais alto do pódio em duas oportunidades. Além disso, também é o maior medalhista da modalidade na categoria.

Hoje com 41 anos, o atleta nascido no Egito marcou seu nome na história do Pan ao ser campeão em Winnipeg 1999 (ao lado de Graham Ryding, Viktor Berg e Jonathon Power) e em Santo Domingo 2003 (desta vez, apenas com Ryding e Berg). Nas duas edições seguintes, mais duas medalhas de prata. No Rio de Janeiro 2007, o Canadá perdeu para a Colômbia. Quatro anos mais tarde, derrota para os donos da casa em Guadalajara 2011.

Nossos pódios

Foto: Armando Marin/LatinContent

Em 2011, Vinicius de Lima, Rafael Alarcon e Vinicius Rodrigues colocaram o Brasil no pódio pela última vez na categoria. Na ocasião, a equipe esteve no Grupo C do torneio, terminando a primeira fase com 100% de aproveitamento: vitórias sobre Argentina, Paraguai e Peru. Já nas quartas de final, triunfo sobre a Colômbia e medalha garantida com a classificação para a semi.

No entanto, os brasileiros não mantiveram a vantagem no placar e sofreram a virada diante do México, dono da casa. O tropeço por 2-1 eliminou as chances do Brasil, que ficou de fora da grande final, mas assegurou o bronze em Guadalajara.

Além da campanha em terras mexicanas, o Brasil tem outras quatro medalhas conquistadas nas equipes masculinas dos Jogos Pan-Americanos. O primeiro bronze veio em Mar del Plata 1995, com o feito sendo repetido no Rio de Janeiro 2007. Winnipeg 1999 e Santo Domingo 2003 registram os melhores desempenhos brasileiros com duas pratas na conta.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1995 Gary Waite
Jonathon Power
Sabir Butt
Jamie Crombie

 Canadá
 Argentina  Brasil
1999 Graham Ryding
Viktor Berg
Shahier Razik
Jonathon Power

 Canadá
 Brasil  Argentina
 Colômbia
2003 Graham Ryding
Viktor Berg
Shahier Razik

 Canadá
Rafael Alarcon
Ronivaldo Conceição
Luciano Barbosa

 Brasil
Jorge Gutiérrez
Robertino Pezzota
Rodrigo Pezzota

 Argentina
Jorge Baltazar
Armando Zarazua
Marcos Mendez

 México
2007 Javier Castilla
Miguel Ángel Rodríguez
Bernardo Samper

 Colômbia
Robin Clarke
Shahier Razik
Shawn Delierre

 Canadá
Marcos Mendez
Eric Gálvez
Jorge Baltazar

 México
Luciano Barbosa
Ronivaldo Conceição
Rafael Alarcon

 Brasil
2011 Eric Gálvez
Arturo Salazar
Cesar Salazar

 México
Shawn Delierre
Shahier Razik
Andrew Schnell

 Canadá
Vinicius de Lima
Rafael Alarcon
Vinicius Rodrigues

 Brasil
Graham Bassett
Christopher Gordon
Julian Illingworth

 EUA
2015 Shawn Delierre
Andrew Schnell
Graeme Schnell

 Canadá
Eric Gálvez
Cesar Salazar
Arturo Salazar

 México
Rodrigo Pezzota
Robertino Pezzota
Leandro Romiglio

 Argentina
Christopher Gordon
Chris Hanson
Todd Harrity

 EUA

Quadro de medalhas

Posição País Ouro Medalha de ouro Prata Medalha de prata Bronze Medalha de bronze Total
1  Canadá 4 2 0 6
2  México 1 1 2 4
3  Colômbia 1 0 1 2
4  Brasil 0 2 3 5
5  Argentina 0 1 3 4
6  EUA 0 0 2 2

O esporte

Depois de um saque bom, os jogadores alternam o direto de bater na bola até um deles errar. A bola precisa bater obrigatoriamente na parede frontal, acima da linha de saque e abaixo da linha que delimita a quadra. Para chegar à parede frontal, a bola pode bater nas outras paredes, mas sem bater no chão antes. A bola não pode quicar mais de uma vez no chão.

O jogador deve sempre evitar bater na bola se houver o risco de acertar uma bolada ou raquetada no adversário. Um intervalo de 90 (noventa) segundos é permitido entre os games. Para o saque ser bom, é preciso acertar acima da linha de saque e abaixo da linha que delimita a quadra, caindo dentro do quadrante oposto do fundo da quadra. Além disso, o sacador precisa ter pelo menos um dos pés dentro do quadrado do saque. Se pisar na linha na hora que estiver sacando, perde o saque. (Reprodução: Squashistas)