Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Saltos Ornamentais – 3m sincronizado feminino
Chances do Brasil
Para a prova dos 3m sincronizado feminino, o Brasil terá uma dupla mesclada pela experiência e a juventude: a veterana Juliana Veloso, de 38 anos, e Luana Lira, de 23. Juliana vai disputar seu sexto Pan-Americano e vai em busca da quarta medalha, enquanto Luana quer subir ao pódio pela primeira vez. Essa mistura pode ser bastante positiva e dupla, que vem obtendo bons resultados, individualmente também, pode surpreender em Lima.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
As estrelas dos Jogos
As mexicanas Laura Sánchez e Paola Espinosa reinam absolutas na prova. Desde que os 3m sincronizados foram incluídos no programa dos Jogos Pan-Americanos em 2003, foram três pódios consecutivos da dupla: prata na primeira edição, e ouro em 2007 e 2011. Paola, inclusive, foi campeã mais uma vez, em 2015, desta vez com outra parceira, Dolores Hernandez.
Nossos pódios
A prova foi incorporada no programa dos Pan-Americanos em 2003 e de lá para cá, ao longo das quatro edições realizadas, o Brasil não conseguiu subir ao pódio em nenhuma oportunidade.
Medalhistas
Ano | |||
---|---|---|---|
2003 | Émilie Heymans Blythe Hartley Canadá |
Laura Sánchez Paola Espinosa México |
Sara Hildebrand Cassandra Cardinell EUA |
2007 | Laura Sánchez Paola Espinos México |
Ariel Rittenhouse Kelci Bryant EUA |
Meaghan Benfeito Kelly MacDonald Canadá |
2011 | Laura Sánchez Paola Espinosa México |
Jennifer Abel Emilie Heymans Canadá |
Cassidy Krug Kassidy Cook EUA |
2015 | Paola Espinosa Dolores Hernandez México |
Jennifer Abel Pamela Ware Canadá |
Deidre Freeman Maren Taylor EUA |
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | México | 3 | 1 | 0 | 4 |
2 | EUA | 1 | 1 | 3 | 5 |
3 | Canadá | 0 | 2 | 1 | 3 |
A prova
A competição de Saltos Ornamentais é composta por duas fases: uma preliminar e uma final, na qual participam as 12 duplas com maior pontuação. Antes da competição, os saltadores apresentam uma lista dos saltos que irão executar e, caso realizem elementos distintos, não irão pontuar.
A prova acontece em uma piscina de no mínimo 20 x 25m e com 5m de profundidade no seu ponto mais fundo. No local, há ainda uma torre, em que fica o trampolim, uma tábua flexível, fixada a 3m do nível da água. Ele deve ter 50cm de largura e 4,8m de comprimento e ser coberto por um material antiderrapante.
O local deve apresentar ainda uma banheira de hidromassagem. Ela é utilizada para a manutenção da temperatura corporal dos atletas durante o intervalo entre os saltos.
Nas competições femininas, as saltadoras apresentam 5 saltos em cada fase da competição. Os saltos podem ser de frente, costas, pontapé, revirado, parafuso e equilíbrio, e são aliados ainda a mortais e piruetas.
A única diferença nas provas sincronizadas é que os atletas saltam em duplas, e precisam executar os movimentos de forma idêntica e ao mesmo tempo.
Os árbitros avaliam os saltos dando uma nota de zero a dez, sendo descartadas a mais alta e a mais baixa. É levado em consideração pelos juízes: a posição inicial, a saída do trampolim, o voo dos atletas e a entrada na água, além da sincronia da dupla.