Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Saltos Ornamentais – 3m feminino
Chances do Brasil
A veterana Juliana Veloso será a representante do Brasil na prova de 3m feminino trampolim. Aos 38 anos, ela vai disputar seu sexto Pan-Americano. E usará toda sua experiência para conquistar a quarta medalha na competição, já tendo no currículo um terceiro lugar nesta prova, e uma prata e um bronze nos 10m.
Mãe de dois filhos, Juliana segue sendo o principal nome da modalidade brasileira e já garantiu o índice necessário para o Mundial da Coreia do Sul, que dá vaga para os Jogos Olímpicos de 2020. Se ela conseguir a classificação, irá disputar sua sexta Olimpíada.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Nossos pódios
Ao longo das 17 edições dos Jogos Pan-Americanos em que a prova de trampolim 3m feminino foi disputada, o Brasil só subiu ao pódio em uma oportunidade. Depois de passar em branco em 13 ocasiões, o país enfim quebrou o jejum em 2003 com o bronze de Juliana Veloso. Depois disso, porém, mais nenhuma medalha foi conquistada.
Medalhistas
ANO | |||
---|---|---|---|
1951 | Mary Cunningham EUA |
Pat McCormick EUA |
Dolores Castillo EUA |
1955 | Pat McCormick EUA |
Jeanne Stunyo EUA |
Emily Houghton EUA |
1959 | Paula Jean Pope EUA |
Jean Lenzi EUA |
Barbara Sue Gilders EUA |
1963 | Barbara McAlister EUA |
Judy Stewart Canadá |
Patsy Willard EUA |
1967 | Sue Gossick EUA |
Micki King EUA |
Kathy McDonald EUA |
1971 | Elizabeth Carruthers Canadá |
Micki King EUA |
Beverly Boys Canadá |
1975 | Jennifer Chandler EUA |
Elizabeth Carruthers Canadá |
Cynthia McIngvale EUA |
1979 | Denise Christensen EUA |
Janet Thorburn EUA |
Janet Nutter Canadá |
1983 | Kelly McCormick EUA |
Wendy Wyland EUA |
Sylvie Bernier Canadá |
1987 | Kelly McCormick EUA |
Megan Neyer EUA |
Debbie Fuller Canadá |
1991 | Karen LaFace EUA |
Paige Gordon Canadá |
Mayte Garbey Cuba |
1995 | Annie Pelletier Canadá |
Melisa Moses EUA |
Bobbi McPherson Canadá |
1999 | Eryn Bulmer Canadá |
Jenny Lingamfelter EUA |
Blythe Hartley Canadá |
2003 | Blythe Hartley Canadá |
Émilie Heymans Canadá |
Juliana Veloso Brasil |
2007 | Paola Espinosa México |
Laura Sánchez México |
Kelci Bryant EUA |
2011 | Laura Sánchez México |
Cassidy Krug EUA |
Paola Espinosa México |
2015 | Jennifer Abel Canadá |
Pamela Ware Canadá |
Dolores Hernandez México |
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 10 | 11 | 7 | 28 |
2 | Canadá | 5 | 5 | 6 | 16 |
3 | México | 2 | 1 | 2 | 5 |
4 | Brasil | 0 | 0 | 1 | 1 |
Cuba | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
A competição de Saltos Ornamentais é composta por duas fases: uma preliminar e uma final, na qual participam os 12 atletas com maior pontuação. Antes da competição, os saltadores apresentam uma lista dos saltos que irão executar e, caso realizem elementos distintos, não irão pontuar.
A prova acontece em uma piscina de no mínimo 20 x 25m e com 5m de profundidade no seu ponto mais fundo. No local, há ainda uma torre, em que fica o trampolim, uma tábua flexível, fixada a 3m do nível da água. Ele deve ter 50cm de largura e 4,8m de comprimento e ser coberto por um material antiderrapante.
O local deve apresentar ainda uma banheira de hidromassagem. Ela é utilizada para a manutenção da temperatura corporal dos atletas durante o intervalo entre os saltos.
Nas competições femininas, as saltadoras apresentam 5 saltos em cada fase da competição. Os saltos podem ser de frente, costas, pontapé, revirado, parafuso e equilíbrio, e são aliados ainda a mortais e piruetas.
Os árbitros avaliam os saltos dando uma nota de zero a dez. A mais alta e a mais baixa são descartadas. É levado em consideração: a posição inicial, a saída do trampolim, o voo do atleta e a entrada na água.