Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Saltos Ornamentais – 10m feminino
Chances do Brasil
O Brasil será representado na prova de 10m feminino plataforma pela atleta Ingrid de Oliveira. Aos 23 anos, ela é um dos nomes mais promissores na modalidade e vai disputar seu segundo Pan-Americano. Na edição de Toronto em 2015, Ingrid foi medalha de prata nos 10m sincronizados, ao lado de Giovanna Pedroso, e agora vai em busca de mais um lugar no pódio.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
A estrela dos Jogos
As três últimas edições dos Jogos Pan-Americanos foram uma verdadeira hegemonia. Desde 2003, ninguém conseguiu tirar Paola Espinosa do topo pódio. E com os três ouros conquistados, a mexicana se tornou a maior vencedora da prova até hoje.
Nossos pódios
Ao longo das 17 edições dos Jogos Pan-Americanos em que a prova de trampolim 3m feminino foi disputada, o Brasil subiu ao pódio em duas oportunidades. Depois de passar em branco em 13 ocasiões, o país enfim quebrou o jejum em 2003 com a prata de Juliana Veloso. Na edição seguinte, em 2007, Juliana novamente levou as cores verde e amarelas para o top 3, desta vez ficando com o bronze.
Medalhistas
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ANO | |||
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1951 | Pat McCormick EUA |
Carlota Ríos México |
Mary Cunningham EUA |
1955 | Pat McCormick EUA |
Juno Stover-Irwin EUA |
Margarita Pesado México |
1959 | Paula Jean Pope EUA |
Juno Stover-Irwin EUA |
Tahiea Sparling EUA |
1963 | Linda Cooper EUA |
Nancy Poulsen EUA |
María Adames México |
1967 | Lesley Bush EUA |
Beverly Boys Canadá |
Ann Peterson EUA |
1971 | Nancy Robertson Canadá |
Beverly Boys Canadá |
Deborah Lipman EUA |
1975 | Janet Nutter Canadá |
Janet Ely EUA |
Linda Cuthbert Canadá |
1979 | Barbara Weinstein EUA |
Janet Thorburn EUA |
Linda Cuthbert Canadá |
1983 | Wendy Wyland EUA |
Veronica Ribot Argentina |
Guadalupe Canseco México |
1987 | Michele Mitchell EUA |
Wendy Fuller Canadá |
Veronica Ribot Argentina |
1991 | Eileen Richetelli EUA |
Alison Malsch EUA |
María Carmuza Cuba |
1995 | Anne Montminy Canadá |
Angela Trostel EUA |
Rebecca Ruehl EUA |
1999 | Émilie Heymans Canadá |
Blythe Hartley Canadá |
María Alcalá México |
2003 | Émilie Heymans México |
Juliana Veloso Brasil |
Blythe Hartley México |
2007 | Paola Espinosa México |
Haley Ishimatsu EUA |
Juliana Veloso Brasil |
2011 | Paola Espinosa México |
Tatiana Ortiz México |
Meaghan Benfeito Canadá |
2015 | Paola Espinosa México |
Roseline Filion Canadá |
Meaghan Benfeito Canadá |
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 9 | 8 | 5 | 22 |
2 | Canadá | 5 | 5 | 5 | 15 |
3 | México | 3 | 2 | 4 | 9 |
4 | Argentina | 0 | 1 | 1 | 2 |
Brasil | 0 | 1 | 1 | 2 |
A prova
A competição de Saltos Ornamentais é composta por duas fases: uma preliminar e uma final, na qual participam os 12 atletas com maior pontuação. Antes da competição, os saltadores apresentam uma lista dos saltos que irão executar e, caso realizem elementos distintos, não irão pontuar.
A prova acontece em uma piscina de no mínimo 20 x 25m e com 5m de profundidade no seu ponto mais fundo. No local, há ainda uma torre, em que fica a plataforma, fixada 10m do nível da água. Ele deve ter 3m de largura por 6m de comprimento e ser coberto por um material antiderrapante.
O local deve apresentar ainda uma banheira de hidromassagem, utilizada para a manutenção da temperatura corporal dos atletas durante o intervalo entre os saltos.
Nas competições femininas, as saltadoras apresentam 5 saltos em cada fase da competição. Os saltos podem ser de frente, costas, pontapé, revirado, parafuso e equilíbrio, e são aliados ainda a mortais e piruetas.
Os árbitros avaliam os saltos dando uma nota de zero a dez, sendo descartadas a mais alta e a mais baixa. É levado em consideração pelos juízes: a posição inicial, a saída do trampolim, o voo do atleta e a entrada na água.