Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Remo – Skiff simples peso leve feminino
Chances do Brasil
Mescando jovens remadores com outros mais experientes, a Confederação Brasileira de Remo convocou 20 atletas para o período de treinamentos e avaliações às vésperas dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. Foram dois meses de trabalho, entre maio e julho. A expectativa da comissão técnica é superar o resultado abaixo da média em Toronto 2015, quando o Brasil trouxe para casa somente uma medalha de prata. Vanessa Cozzi foi a escolhida para representar o país no skiff simples peso leve.
A estrela dos Jogos
Depois de bater na trave e ficar com o bronze em Havana 1991, a argentina María Garisoain veio com tudo para as edições seguintes dos Jogos Pan-Americanos. Disputando o skiff simples peso leve feminino, ela repetiu a boa campanha já em casa, em Mar del Plata 1995, conquistando o primeiro título do país na categoria. Quatro anos depois, Garisoain dominou a prova nas águas de Winnipeg 1999 para fazer história. A representante da Argentina disputou os Jogos Olímpicos de 1996 e 2000.
Nossos pódios
A categoria faz parte do programa oficial do Pan desde Indianápolis 1987. De lá para cá, os melhores resultados brasileiros vieram justamente nas duas últimas edições dos Jogos. A catarinense Fabiana Beltrame foi responsável por colocar a bandeira do Brasil no pódio em Guadalajara 2011 e Toronto 2015, algo inédito até então. Em ambas as ocasiões, brigou forte entre as primeiras colocadas e faturou a medalha de prata. Além disso, ela conquistou o título mundial no skiff simples também na temporada de 2011.
Medalhistas
ANO | |||
---|---|---|---|
1987 | Michele Murphy Canadá |
Merri Lisa Trigilo EUA |
Verónica Schreiber México |
1991 | Peggy Johnston EUA |
María Montoya México |
María Garisoain Argentina |
1995 | María Garisoain Argentina |
Wendy Wiebe Canadá |
Andrea Bradstret México |
1999 | María Garisoain Argentina |
Tracy Duncan Canadá |
Melissa Obidinski EUA |
2003 | Ismaray Marrero Cuba |
Gen Meredith Canadá |
Melissa Rice EUA |
2011 | Jennifer Goldsack EUA |
Fabiana Beltrame Brasil |
Yaima Velazquez Cuba |
2015 | Mary Jones EUA |
Fabiana Beltrame Brasil |
Lucia Palermo Argentina |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 3 | 1 | 2 | 6 |
2 | Argentina | 2 | 0 | 2 | 4 |
3 | Canadá | 1 | 3 | 0 | 4 |
4 | Cuba | 1 | 0 | 1 | 2 |
5 | Brasil | 0 | 2 | 0 | 2 |
6 | México | 0 | 1 | 2 | 3 |
O esporte
As provas de remo são disputadas no sistema de eliminatória, contando com repescagem, semifinal e final. As distâncias percorridas nas provas são de dois mil metros. As raias, com largura padrão recomendada pela FISA, têm 13,50 metros de largura e profundidade entre 3 e 3,50 metros.
Os barcos utilizados para as competições são constituídos por um, dois, quatro ou oito remadores. Quando são oito remadores, é obrigatório ter um timoneiro. Ele é um integrante que não rema, mas é o responsável por orientar e incentivar a sua equipe durante as provas. Cada remador pode conduzir o barco utilizando um ou dois remos dependendo do tipo de barco. O formato do remo varia conforme a modalidade. Em algumas provas são utilizadas remos de até 4 metros. (Reprodução/Casal Travinha)