Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Remo – Skiff simples masculino
Chances do Brasil
Mescando jovens remadores com outros mais experientes, a Confederação Brasileira de Remo convocou 20 atletas para o período de treinamentos e avaliações às vésperas dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. No entanto, ainda não há a definição dos representantes para as disputas no Peru. O planejamento prevê cerca de dois meses de trabalhos entre maio e julho. A lista oficial para o evento em Lima será divulgada no dia 14 de junho. A expectativa da comissão técnica é superar o resultado abaixo da média em Toronto 2015, quando o Brasil trouxe para casa somente uma medalha de prata.
A estrela dos Jogos
A Argentina teve uma sequência extremamente vitoriosa entre 1967 e 1983: ao todo, foram cinco conquistas consecutivas no período. Destas, Ricardo Ibarra faturou três medalhas de ouro e obteve um retrospecto inédito na categoria considerando todas as edições dos Jogos Pan-Americanos. O tricampeonato veio na Cidade do México 1975, San Juan 1979 e Caracas 1983. Até aqui, o feito de Ibarra jamais foi alcançado. Além de ter participações nos Jogos Olímpicos como atleta, ele esteve no comando técnico da equipe argentina de remo no Pan de Winnipeg 1999 e conquistou sete ouros.
Nossos pódios
No skiff simples masculino, o Brasil já marcou presença no pódio por duas oportunidades na história dos Jogos Pan-Americanos. Atuando justamente em terras brasileiras, Ivan Pital foi o primeiro atleta do país a participar da lista dos três melhores classificados com o desempenho em São Paulo 1963 e colocou a medalha de prata na conta. Mais de quatro décadas depois, também disputando o Pan em casa e contando com a presença da torcida, Marcelus Marcili teve bom avanço ao longo da competição e assegurou o bronze no Rio de Janeiro 2007.
Medalhistas
ANO | |||
---|---|---|---|
1951 | Roberto Alfieri Argentina |
Não concedido | Não concedido |
1955 | John Kelly Estados Unidos |
Juan Rodríguez Uruguai |
Norberto Battaglia Argentina |
1959 | Harry Parker Estados Unidos |
Anthony Biernacki Canadá |
Paulo Carvalho Uruguai |
1963 | Seymour Cromwell Estados Unidos |
Ivan Pital Brasil |
Não concedido |
1967 | Alberto Demiddi Argentina |
John Nunn Estados Unidos |
Otto Pletner México |
1971 | Alberto Demiddi Argentina |
William Titus Estados Unidos |
Ramón Luperón Cuba |
1975 | Ricardo Ibarra Argentina |
James Dietz Estados Unidos |
Federico Scheffler México |
1979 | Ricardo Ibarra Argentina |
Phil Monckton Canadá |
James Dietz Estados Unidos |
1983 | Ricardo Ibarra Argentina |
Mel Laforme Canadá |
Sean Colgan Estados Unidos |
1987 | Jesús Posse Uruguai |
Joaquín Gómez México |
Elexey Marrero Cuba |
1991 | Joaquín Gómez México |
Sergio Fernández Argentina |
Todd Hallett Canadá |
1995 | Sergio Fernández Argentina |
Cyris Beasley Estados Unidos |
Leonides Samé Sánchez Cuba |
1999 | Derek Porter Canadá |
Aquil Abdullah Estados Unidos |
Yoennis Hernández Cuba |
2003 | Yoennis Hernández Cuba |
Santiago Fernández Cuba |
Andrew Liverman Estados Unidos |
2007 | Santiago Fernández Argentina |
Yoennis Hernández Cuba |
Marcelus dos Santos Brasil |
2011 | Ángel Fournier Cuba |
Patrick Loliger México |
Emilio Torres Venezuela |
2015 | Ángel Fournier Cuba |
Robert Gibson Canadá |
Brian Rosso Argentina |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | Argentina | 8 | 1 | 2 | 11 |
2 | EUA | 3 | 5 | 3 | 11 |
3 | Cuba | 3 | 2 | 4 | 9 |
4 | Canadá | 1 | 4 | 1 | 6 |
5 | México | 1 | 2 | 2 | 5 |
6 | Uruguai | 1 | 1 | 1 | 3 |
7 | Brasil | 0 | 1 | 1 | 2 |
8 | Venezuela | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
As provas de remo são disputadas no sistema de eliminatória, contando com repescagem, semifinal e final. As distâncias percorridas nas provas são de dois mil metros. As raias, com largura padrão recomendada pela FISA, têm 13,50 metros de largura e profundidade entre 3 e 3,50 metros.
Os barcos utilizados para as competições são constituídos por um, dois, quatro ou oito remadores. Quando são oito remadores, é obrigatório ter um timoneiro. Ele é um integrante que não rema, mas é o responsável por orientar e incentivar a sua equipe durante as provas. Cada remador pode conduzir o barco utilizando um ou dois remos dependendo do tipo de barco. O formato do remo varia conforme a modalidade. Em algumas provas são utilizadas remos de até 4 metros. (Reprodução/Casal Travinha)