Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Remo – Skiff duplo peso leve masculino
Chances do Brasil
Mescando jovens remadores com outros mais experientes, a Confederação Brasileira de Remo convocou 20 atletas para o período de treinamentos e avaliações às vésperas dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. Foram dois meses de trabalho, entre maio e julho. A expectativa da comissão técnica é superar o resultado abaixo da média em Toronto 2015, quando o Brasil trouxe para casa somente uma medalha de prata. No skiff duplo peso leve masculino, Alison Eráclito e Evaldo Morais serão os representantes brasileiros em Lima.
A estrela dos Jogos
Desde Indianápolis 1987, apenas dois remadores já conquistaram o bicampeonato da categoria. O cubano Yunior Pérez foi o primeiro a alcançar o feito ao levar o ouro em Santo Domingo 2003 e no Rio de Janeiro 2007, ao lado de Armando Arrechavaleta e Eyder Batista, respectivamente. Além disso, também assegurou a prata em Guadalajara 2011. Na ocasião, foi derrotado pelo mexicano Alan Armenta (formou dupla com Gerardo Sánchez), que faturou o título das últimas duas edições do Pan e igualou o desempenho do adversário. Em Toronto 2015, também confirmou o primeiro lugar juntamente com Alexis López.
Nossos pódios
Ao longo da história do skiff duplo peso leve masculino nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil só marcou presença no pódio em uma oportunidade. A dupla formada por José Carlos Sobral e Thiago Gomes teve bom rendimento em Santo Domingo 2003 e brigou diretamente pela primeira posição, mas voltou da República Dominicana com a medalha de prata. Na ocasião, o título ficou com a equipe cubana.
Medalhistas
ANO | |||
---|---|---|---|
1987 | Brian Thome John Murphy Canadá |
Jorge Lamo Federico Querin Argentina |
Robert Dreher Michael Dreher EUA |
1991 | Aleman Alexis Arias Cuba |
Jorge Lamo Federico Querin Argentina |
Peter Borowski Mike Hindery EUA |
1995 | Barry Klein Christopher Schulten Estados Unidos |
Raúl León Alexis Arias Cuba |
James Brambell Reuben Thompson Canadá |
1999 | Sebastián Massa Ulf Lienhard Argentina |
Andrew Bordon Kyle Warrington Canadá |
Armando Arrechavaleta Raúl León Cuba |
2003 | Yunior Pérez Armando Arrechavaleta Cuba |
José Carlos Sobral Thiago Gomes Brasil |
Sebastián Massa Ulf Lienhard Argentina |
2007 | Eyder Batista Yunior Pérez Cuba |
Rich Montgomery Andrew Liverman EUA |
Félipe Leal Miguel Cerda Chile |
2011 | Alan Armenta Gerardo Sanchez México |
Yunior Pérez Eyder Batista Cuba |
Travis King Terence McKall Canadá |
2015 | Alan Armenta Alexis López México |
Colin Ethridge Austin Meyer EUA |
Raul Hernandez Liosbel Hernández Cuba |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | Cuba | 3 | 2 | 2 | 7 |
2 | México | 2 | 0 | 0 | 2 |
3 | EUA | 1 | 2 | 2 | 5 |
4 | Argentina | 1 | 2 | 1 | 4 |
5 | Canadá | 1 | 1 | 2 | 4 |
6 | Brasil | 0 | 1 | 0 | 1 |
7 | Chile | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
As provas de remo são disputadas no sistema de eliminatória, contando com repescagem, semifinal e final. As distâncias percorridas nas provas são de dois mil metros. As raias, com largura padrão recomendada pela FISA, têm 13,50 metros de largura e profundidade entre 3 e 3,50 metros.
Os barcos utilizados para as competições são constituídos por um, dois, quatro ou oito remadores. Quando são oito remadores, é obrigatório ter um timoneiro. Ele é um integrante que não rema, mas é o responsável por orientar e incentivar a sua equipe durante as provas. Cada remador pode conduzir o barco utilizando um ou dois remos dependendo do tipo de barco. O formato do remo varia conforme a modalidade. Em algumas provas são utilizadas remos de até 4 metros. (Reprodução/Casal Travinha)