Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 50m livre masculino
Chances do Brasil
Bruno Fratus é um dos favoritos na disputa pelos primeiros lugares dos 50m livre masculino na competição. O nadador carioca conta com resultados expressivos recentemente e deve repetir o desempenho na capital peruana. Nas últimas duas edições dos Jogos, voltou para casa com a medalha de prata na conta. Além disso, foi vice-campeão mundial da categoria em 2017. Já na atual temporada, Fratus obteve o melhor tempo do mundo com os 21s47 no Troféu Maria Lenk e também levou o ouro na etapa de Mônaco do Mare Nostrum.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Entre 1995 e 2003, Fernando Scherer, o Xuxa, dominou a prova e não deu chances aos adversários, contribuindo diretamente para o reinado do Brasil na categoria. Com direito a três conquistas consecutivas, ele se tornou o maior vencedor dos 50m livre masculino. Em Winnipeg 1999, estabeleceu o recorde histórico da competição (22s24), superado posteriormente por César Cielo em Guadalajara 2011.
Nossos pódios
Gustavo Borges abriu os caminhos brasileiros para os pódios dos Jogos Pan-Americanos. Em Havana 1991, terminou com a terceira colocação e fechou com o bronze em terras cubanas. Depois do tricampeonato de Fernando Scherer, César Cielo assegurou o bi no Rio de Janeiro 2007 e Guadalajara 2011. Nesta última, anotou 21s58 e detém o recorde do torneio. O país também conta com as pratas de Nicholas Santos (2007) e Bruno Fratus (2011 e 2015).
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1987 | Tom Williams EUA |
22.55 | Michael Neuhofel EUA |
22.84 | Claude Lamy Canadá Hilton Woods Antilhas Holandesas |
23.39 |
1991 | Todd Pace EUA |
22.60 | Adam Schmitt EUA |
22.61 | Gustavo Borges Brasil |
22.82 |
1995 | Fernando Scherer Brasil |
22.65 | Bill Pilczuk EUA |
22.71 | Tom Jager EUA |
22.75 |
1999 | Fernando Scherer Brasil |
22.24 | José Meolans Argentina |
22.46 | Marcos Hernández Cuba |
22.79 |
2003 | Fernando Scherer Brasil |
22.40 | José Meolans Argentina |
22.42 | Gary Hall Jr. EUA |
22.43 |
2007 | César Cielo Brasil |
21.84 | Nicholas Santos Brasil |
22.18 | George Bovell Trinidad e Tobago |
22.30 |
2011 | César Cielo Brasil |
21.58 | Bruno Fratus Brasil |
22.05 | Hanser García Cuba |
22.15 |
2015 | Josh Schneider EUA |
21.86 | Bruno Fratus Brasil |
21.91 | George Bovell Trinidad e Tobago |
22.17 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | Brasil | 5 | 3 | 1 | 9 |
2 | EUA | 3 | 3 | 2 | 8 |
3 | Argentina | 0 | 2 | 0 | 2 |
4 | Cuba | 0 | 0 | 2 | 2 |
Trinidad e Tobago | 0 | 0 | 2 | 2 | |
6 | Canadá | 0 | 0 | 1 | 1 |
Antilhas Holandesas | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
Nesta prova, o nadador fica em posição horizontal, com a face voltada para o fundo da piscina e respira quando vira a cabeça para as laterais. As pernas agem no movimento parecido com uma tesoura, batendo os pés sobre a água e ao mesmo tempo gira os braços na linha do corpo, alternando-os em batida sobre a superfície da água. Por incrível que pareça, as provas de nado livre, o atleta pode escolher qual o estilo deseja nadar. Porém, todos preferem o crawl porque é o nado que alcança maior velocidade, logo, o crawl é chamado de nado livre e vice-versa.
Nas viradas de cada prova, o nadador deve tocar a parede da piscina com alguma parte do corpo e nas saídas destas viradas, o nadador pode ficar submerso até os primeiros 15 metros, do qual a partir deste ponto a cabeça deve cortar a superfície da água. Vence quem finalizar o percurso primeiro, consequentemente em menos tempo.