Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 4×200 livre masculino
Chances do Brasil
Em 2018, o Brasil terminou com a quarta colocação no Campeonato Pan-Pacífico de Natação na prova dos 4×200 livre masculino. Na ocasião, a equipe formada por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Leonardo de Deus e Guilherme Costa anotou a marca de 7m11s65, tempo que garantiria a medalha de ouro em em 16 das 17 edições dos Jogos Pan-Americanos. Com a base mantida nesta temporada, a expectativa é de que o país tenha bom rendimento na prova e marque presença no pódio na capital peruana.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
Nossos pódios
Ao todo, a Seleção Brasileira coleciona 14 medalhas na prova dos 4×200 livre masculino, sendo dois ouros. E o primeiro veio em casa. O quarteto formado por Thiago Pereira, Rodrigo Castro, Lucas Salatta e Nicolas Oliveira reinou no Rio de Janeiro 2007 e conquistou o título inédito até então. Em Toronto 2015, ano da última edição dos Jogos, Luiz Altamir Melo e João de Lucca estiveram ao lado de Thiago Pereira e Nicolas Oliveira na conquista do bicampeonato.
Além do retrospecto vencedor, o Brasil faturou mais oito medalhas de prata (1951, 1979, 1983, 1991, 1995, 1999, 2003 e 2011) e quatro de bronze (1963, 1971, 1975 e 1987).
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1951 | EUA | 9:00.6 | Brasil | 9:13.0 | Argentina | 9:19.5 |
1955 | EUA | 9:00.0 | Argentina | 9:09.0 | Canadá | 9:12.2 |
1959 | EUA | 8:22.7 | México | 8:56.4 | Canadá | 9:00.4 |
1963 | EUA | 8:16.9 | Canadá | 8:33.0 | Brasil | 8:41.4 |
1967 | EUA | 8:00.46 | Canadá | 8:07.16 | Argentina | 8:19.48 |
1971 | EUA | 7:45.82 | Canadá | 8:04.76 | Brasil | 8:08.42 |
1975 | EUA | 7:50.96 | Canadá | 8:00.91 | Brasil | 8:02.36 |
1979 | EUA | 7:31.28 | Brasil | 7:38.92 | Canadá | 7:29.27 |
1983 | EUA | 7:23.63 | Brasil | 7:32.78 | Venezuela | 7:33.82 |
1987 | EUA | 7:23.29 | Canadá | 7:29.84 | Brasil | 7:29.90 |
1991 | EUA | 7:23.39 | Brasil | 7:28.83 | Porto Rico | 7:29.96 |
1995 | EUA | 7:21.61 | Brasil | 7:28.70 | México | 7:39.56 |
1999 | EUA | 7:22.29 | Brasil | 7:22.92 | Canadá | 7:23.02 |
2003 | EUA | 7:18.93 | Brasil | 7:25.17 | Canadá | 7:27.18 |
2007 | Brasil | 7:12.27 | EUA | 7:15.00 | Canadá | 7:17.73 |
2011 | EUA |
7:15.07 | Brasil |
7:21.96 | Venezuela |
7:23.41 |
2015 | Brasil |
7:11.15 | EUA |
7:12.20 | Canadá |
7:17.33 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | EUA | 15 | 2 | 0 | 17 |
2 | Brasil | 2 | 8 | 4 | 14 |
3 | Canadá | 0 | 5 | 7 | 12 |
4 | Argentina | 0 | 1 | 2 | 3 |
5 | México | 0 | 1 | 1 | 2 |
6 | Venezuela | 0 | 0 | 2 | 2 |
7 | Porto Rico | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
Nesta prova, o nadador fica em posição horizontal, com a face voltada para o fundo da piscina e respira quando vira a cabeça para as laterais. As pernas agem no movimento parecido com uma tesoura, batendo os pés sobre a água e ao mesmo tempo gira os braços na linha do corpo, alternando-os em batida sobre a superfície da água. Por incrível que pareça, as provas de nado livre, o atleta pode escolher qual o estilo deseja nadar. Porém, todos preferem o crawl porque é o nado que alcança maior velocidade, logo, o crawl é chamado de nado livre e vice-versa.
Nas viradas de cada prova, o nadador deve tocar a parede da piscina com alguma parte do corpo e nas saídas destas viradas, o nadador pode ficar submerso até os primeiros 15 metros, do qual a partir deste ponto a cabeça deve cortar a superfície da água. Vence quem finalizar o percurso primeiro, consequentemente em menos tempo.