Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 4×100 livre masculino
Chances do Brasil
Em 2018, Brasil obteve o melhor tempo do mundo na prova de revezamento 4×100 livre masculino. Na ocasião, a equipe formada por Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Marco Ferreira Júnior e Pedro Spajari anotou 3m12s02 no Campeonato Pan-Pacífico de Natação, realizado no Japão. Com a base mantida para as disputas na capital peruana, a tendência é de que os brasileiros brilhem e conquistem medalhas. A marca da temporada passada garantiria o título em todas as edições dos Jogos Pan-Americanos.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
Nossos pódios
Soberano nas últimas participações, o Brasil briga diretamente com os Estados Unidos pela liderança no quadro geral de medalhas da categoria. Até aqui, os times verde e amarelo asseguraram o ouro em seis das últimas sete edições do Pan. A tradição brasileira não para por aí. Ao todo, o país coleciona mais duas pratas e outros três bronzes.
Principal representante nestas conquistas, Gustavo Borges registra ainda o melhor retrospecto individual da prova. Ele participou de três campanhas vitoriosas do Brasil, faturando o título em Havana 1991, Winnipeg 1999 e Santo Domingo 2003.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1951 | EUA | 3:16.9 | Argentina | 3:20.7 | México | 3:22.5 |
1967 | EUA | 3:34.08 | Canadá | 3:40.82 | Argentina | 3:45.50 |
1971 | EUA | 3:32.15 | Canadá | 3:38.15 | Brasil | 3:42.48 |
1975 | EUA | 3:27.67 | Canadá | 3:36.24 | México | 3:39.17 |
1979 | EUA | 3:23.71 | Canadá | 3:29.64 | Brasil | 3:30.86 |
1983 | EUA | 3:21.41 | Brasil | 3:27.59 | Venezuela | 3:29.06 |
1987 | EUA | 3:19.97 | Canadá | 3:26.09 | Brasil | 3:27.11 |
1991 | Brasil | 3:23.28 | Canadá | 3:25.39 | Porto Rico | 3:27.17 |
1995 | EUA | 3:18.60 | Brasil | 3:20.33 | Venezuela | 3:25.43 |
1999 | Brasil | 3:17.18 | EUA | 3:19.00 | Venezuela | 3:22.21 |
2003 | Brasil | 3:18.66 | Venezuela | 3:23.14 | Canadá | 3:23.83 |
2007 | Brasil |
3:15.90 | EUA |
3:16.66 | Venezuela |
3:18.97 |
2011 | Brasil |
3:14.65 | EUA |
3:15.62 | Venezuela |
3:19.92 |
2015 | Brasil |
3:13.66 | Canadá |
3:14.32 | EUA |
3:16.21 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | EUA | 7 | 3 | 1 | 11 |
2 | Brasil | 6 | 2 | 3 | 11 |
3 | Canadá | 0 | 7 | 1 | 8 |
4 | Venezuela | 0 | 1 | 5 | 6 |
5 | Argentina | 0 | 0 | 1 | 1 |
Porto Rico | 0 | 0 | 1 | 1 | |
México | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
Nesta prova, o nadador fica em posição horizontal, com a face voltada para o fundo da piscina e respira quando vira a cabeça para as laterais. As pernas agem no movimento parecido com uma tesoura, batendo os pés sobre a água e ao mesmo tempo gira os braços na linha do corpo, alternando-os em batida sobre a superfície da água. Por incrível que pareça, as provas de nado livre, o atleta pode escolher qual o estilo deseja nadar. Porém, todos preferem o crawl porque é o nado que alcança maior velocidade, logo, o crawl é chamado de nado livre e vice-versa.
Nas viradas de cada prova, o nadador deve tocar a parede da piscina com alguma parte do corpo e nas saídas destas viradas, o nadador pode ficar submerso até os primeiros 15 metros, do qual a partir deste ponto a cabeça deve cortar a superfície da água. Vence quem finalizar o percurso primeiro, consequentemente em menos tempo.