Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 400m livre masculino
Chances do Brasil
A exemplo do que acontece nos 200m livre, Fernando Scheffer é um dos fortes candidatos na briga pelo ouro na categoria de 400m. Apesar de ocupar a 28ª colocação no ranking de 2019 da FINA, o brasileiro é o melhor nadador das Américas, superando os rivais diretos dos Estados Unidos. Com o tempo obtido no Troféu Maria Lenk (3m47s99) e alto rendimento na temporada, o jovem gaúcho tem grandes chances de garantir o título na capital peruana.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
Nossos pódios
Desde Buenos Aires 1951, o Brasil já marcou presença no pódio dos 400m livre masculino por dez oportunidades, mas ficou com o título em apenas duas. Justamente na edição inicial, Tetsuo Okamoto conquistou a medalha de ouro na Argentina e colocou o país como destaque da competição. Depois de ficar no quase e levar a prata quatro anos antes, Luiz Lima igualou o feito do compatriota em Winnipeg 1999 e também foi campeão pan-americano. Djan Madruga (bronze em 1975 e prata em 1979), Marcelo Jucá (bronze em 1983), Cristiano Michelena (prata em 1987), Bruno Bonfim (bronze em 2003), Armando Negreiros (bronze em 2007) e Leonardo de Deus (bronze em 2015) completam a lista brasileira.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1951 | Tetsuo Okamoto Brasil |
4:52.4 | Bill Heusner EUA |
4:54.5 | Tonatiuh Gutiérrez México |
4:57.2 |
1955 | Jimmy McLane EUA |
4:51.3 | Wayne Moore EUA |
4:53.4 | Oscar Kramer Argentina |
4:56.1 |
1959 | George Breen EUA |
4:31.4 | George Harrison EUA |
4:31.8 | Eugene Lenz EUA |
4:34.9 |
1963 | Roy Saari EUA |
4:19.3 | Don Schollander EUA |
4:23.3 | Sandy Gilchrist Canadá |
4:29.1 |
1967 | Greg Charlton EUA |
4:10.23 | Ralph Hutton Canadá |
4:11.88 | Michael Burton EUA |
4:15.74 |
1971 | Jim McConica EUA |
4:08.97 | Steve Genter EUA |
4:13.05 | Ralph Hutton Canadá |
4:15.75 |
1975 | Doug Northway EUA |
4:00.51 | Bobby Hackett EUA |
4:03.38 | Djan Madruga Brasil |
4:06.83 |
1979 | Brian Goodell EUA |
3:53.01 | Djan Madruga Brasil |
3:57.46 | Peter Szmidt Canadá |
3:58.34 |
1983 | Bruce Hayes EUA |
3:53.17 | Matt Cetlinski EUA |
3:53.51 | Marcelo Jucá Brasil |
3:55.66 |
1987 | Paul Robinson EUA |
3:54.44 | Cristiano Michelena Brasil |
3:55.37 | Scott Brackett EUA |
3:55.64 |
1991 | Sean Killion EUA |
3:50.38 | Jorge Herrera Porto Rico |
3:54.91 | Eric Diehl EUA |
3:58.06 |
1995 | Josh Davis EUA |
3:55.59 | Luiz Lima Brasil |
3:56.33 | Jon Sakovich EUA |
3:57.37 |
1999 | Luiz Lima Brasil |
3:52.25 | Austin Ramirez EUA |
3:53.64 | Rick Say Canadá |
3:54.66 |
2003 | Ricardo Monasterio Venezuela |
3:50.01 | Fran Crippen EUA |
3:52.62 | Bruno Bonfim Brasil |
3:54.82 |
2007 | Matt Patton EUA |
3:49.77 | Tobias Work EUA |
3:50.62 | Armando Negreiros Brasil |
3:51.18 |
2011 | Charlie Houchin EUA |
3:50.95 | Matt Patton EUA |
3:51.25 | Cristian Quintero Venezuela |
3:52.51 |
2015 | Ryan Cochrane Canadá |
3:48.29 | Ryan Feeley EUA |
3:49.69 | Leonardo de Deus Brasil |
3:50.30 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 13 | 12 | 5 | 30 |
2 | Brasil | 2 | 3 | 5 | 10 |
3 | Canadá | 1 | 1 | 4 | 6 |
4 | Venezuela | 1 | 0 | 1 | 2 |
5 | Porto Rico | 0 | 1 | 0 | 1 |
6 | México | 0 | 0 | 1 | 1 |
Argentina | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
Nesta prova, o nadador fica em posição horizontal, com a face voltada para o fundo da piscina e respira quando vira a cabeça para as laterais. As pernas agem no movimento parecido com uma tesoura, batendo os pés sobre a água e ao mesmo tempo gira os braços na linha do corpo, alternando-os em batida sobre a superfície da água. Por incrível que pareça, as provas de nado livre, o atleta pode escolher qual o estilo deseja nadar. Porém, todos preferem o crawl porque é o nado que alcança maior velocidade, logo, o crawl é chamado de nado livre e vice-versa.
Nas viradas de cada prova, o nadador deve tocar a parede da piscina com alguma parte do corpo e nas saídas destas viradas, o nadador pode ficar submerso até os primeiros 15 metros, do qual a partir deste ponto a cabeça deve cortar a superfície da água. Vence quem finalizar o percurso primeiro, consequentemente em menos tempo.