Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 200m peito masculino
Chances do Brasil
Melhor brasileiro no ranking da FINA na categoria, Caio Pumputis já pode ser considerado um dos principais candidatos ao título no auge dos 20 anos. Na atual temporada, o paulista detém a marca de 2m09s93, obtida na disputa do Troféu Maria Lenk. O tempo garantido está muito próximo do recorde histórico do Pan, conquistado por Thiago Simon em Toronto 2015 (2m09s82). Caso mantenha o retrospecto, a tendência é de que Pumputis seja um dos três medalhistas na capital do Peru.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Desde Buenos Aires 1951, edição de estreia dos Jogos Pan-Americanos, três nadadores conquistaram duas medalhas de ouro na competição. Todos de maneira consecutiva. Depois de vencer em casa, o argentino Héctor Domínguez foi o primeiro a alcançar o feito com o resultado na Cidade do México 1955. Mais tarde, seguidamente, Rick Colella (Cali 1971 e Cidade do México 1975) e Steve Lundquist (San Juan 1979 e Caracas 1983) colocaram os Estados Unidos no topo e igualaram o desempenho dos torneios primordiais.
Nossos pódios
Nos 200m nado peito, o Brasil já foi ao pódio em oito oportunidades. Willy Otto Jordan inaugurou a trajetória verde e amarela com a prata em Buenos Aires 1951. Depois, José Fiolo iniciou a sequência de medalhas de ouro do país com o título em Winnipeg 1967, seguido por Thiago Pereira (Rio de Janeiro 2007) e Thiago Simon (Toronto 2015). O primeiro, inclusive, ainda faturou outros dois bronzes. Marcelo Tomazini (bronze em 2003) completa a lista brasileira.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1951 | Héctor Domínguez Argentina |
2:43.8 | Willy Otto Jordan Brasil |
2:47.3 | Bowen Stassforth EUA |
2:47.6 |
1955 | Héctor Domínguez Argentina |
2:46.9 | Manuel Sanguily Cuba |
2:47.3 | Walter Ocampo México |
2:50.7 |
1959 | Bill Mulliken EUA |
2:43.1 | Kenneth Nakasone EUA |
2:43.2 | Manuel Sanguily Cuba |
2:44.3 |
1963 | Chet Jastremski EUA |
2:35.4 | Ken Merten EUA |
2:38.4 | John Kelso Canadá |
2:41.4 |
1967 | José Fiolo Brasil |
2:30.42 | Robert Momsen EUA |
2:31.01 | Ken Merten EUA |
2:34.17 |
1971 | Rick Colella EUA |
2:27.12 | Felipe Muñoz México |
2:27.22 | Brian Job EUA |
2:28.11 |
1975 | Rick Colella EUA |
2:24.00 | Dave Heinbuch Canadá |
2:28.96 | Gustavo Lozano México |
2:29.28 |
1979 | Steve Lundquist EUA |
2:21.97 | John Simmons EUA |
2:22.45 | Pablo Restrepo Colômbia |
2:23.13 |
1983 | Steve Lundquist EUA |
2:19.31 | Pablo Restrepo Colômbia |
2:20.21 | Doug Soltis Canadá |
2:20.89 |
1987 | Jeff Kubiak EUA |
2:17.62 | Mike Barrowman EUA |
2:19.29 | Darcy Wallingford Canadá |
2:22.01 |
1991 | Mario González Cuba |
2:15.50 | Nelson Diebel EUA |
2:16.08 | Tyler Mayfield EUA |
2:17.49 |
1995 | Seth Van Neerden EUA |
2:16.08 | Eric Namesnik EUA |
2:17.70 | Curtis Myden Canadá |
2:19.00 |
1999 | Morgan Knabe Canadá |
2:14.73 | Steven West EUA |
2:16.26 | Mark Gangloff EUA |
2:16.60 |
2003 | Kyle Salyards EUA |
2:13.37 | Sean Quinn EUA |
2:15.77 | Marcelo Tomazini Brasil |
2:15.87 |
2007 | Thiago Pereira Brasil |
2:13.51 | Henrique Barbosa Brasil |
2:13.83 | Scott Spann EUA |
2:13.98 |
2011 | Sean Mahoney EUA |
2:11.62 | Clark Burckle EUA |
2:12.60 | Thiago Pereira Brasil |
2:13.58 |
2015 | Thiago Simon Brasil |
2:09.82 | Richard Funk Canadá |
2:11.51 | Thiago Pereira Brasil |
2:13.58 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 10 | 10 | 6 | 26 |
2 | Brasil | 3 | 2 | 3 | 8 |
3 | Argentina | 2 | 0 | 0 | 2 |
4 | Canadá | 1 | 2 | 4 | 7 |
5 | Cuba | 1 | 1 | 1 | 3 |
6 | México | 0 | 1 | 2 | 3 |
7 | Colômbia | 0 | 1 | 1 | 2 |
O esporte
Considerado o estilo mais antigo da natação, no nado peito, o atleta fica com o corpo na posição horizontal mantendo o tórax voltado para baixo. Os movimentos dos braços são sempre simultâneos e nunca podem ser feitos alternadamente. As mãos do nadador são lançadas para frente juntas, a partir do peito. Os cotovelos sempre ficam submersos, com exceção da última virada. As mãos, então, são levadas para trás num movimento circular na direção das pernas, não podendo ultrapassar a linha dos quadris, exceto na saída ou na virada.
As pernas, iguais aos braços, precisam ter seus movimentos simultâneos, nos mesmo plano horizontal, empurrando a água para trás. Digamos que se você observar um sapo nadando, o movimento das pernas que o sapo faz é bastante semelhante ao que o nadador tem que fazer na prova de peito. Durante um ciclo completo de uma braçada e uma pernada, a parte da cabeça do nadador deve sempre quebrar a superfície da água.
Em cada virada e também na chegada, o toque na parede da piscina ou no painel eletrônico deve ser feito com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água.