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100m peito masculino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 100m peito masculino

Chances do Brasil

Com marcas importantes na temporada, João Gomes Júnior e Felipe Lima chegam com altas expectativas para os desafios na capital peruana. A dupla registra o tempo de 59s56, garantindo o melhor resultado brasileiro no ranking mundial dos 100m nado peito masculino. Além disso, ambos também venceriam todas as edições do Pan, exceto a última, quando Felipe França estabeleceu o recorde histórico da categoria (59s21) em Toronto 2015. Com apenas 20 anos, Caio Pumputis vem crescendo na modalidade e pode ser mais um a pintar como candidato ao pódio.

Local da competição

Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores

A estrela dos Jogos

Steve Lundquist fez parte da sequência de nove títulos consecutivos dos Estados Unidos nos Jogos Pan-Americanos. O atleta levou duas medalhas de ouro para casa quando triunfou em San Juan 1979 e Caracas 1983. Mais tarde, com direito ao melhor tempo da história dos 200m peito, Felipe França igualou o rival estadunidense e se sagrou o atual bicampeão do evento. O paulista recolocou o Brasil no primeiro lugar, algo que não ocorria desde 1967.

Nossos pódios

Justamente em 1967, José Fiolo assegurou o ouro em Winnipeg, ano de estreia da categoria no programa oficial do torneio. Em seguida, novamente frequentou o pódio com as medalhas de bronze em Cali 1971 e Cidade do México 1975. Os atletas brasileiros só voltaram a marcar presença entre os melhores com Eduardo Fischer, terceiro lugar em Santo Domingo 2003. Por fim, Felipe Lima, um dos cotados a destaque em Lima, já havia formado a dobradinha com França ao fechar com as pratas em Guadalajara 2011 e Toronto 2015.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro TEMPO Medalha de prata TEMPO Medalha de bronze TEMPO
1967 José Fiolo
Brazil Brasil
1:07.52 Russell Webb
United States EUA
1:09.13 Ken Merten
United States EUA
1:09.32
1971 Mark Chatfield
United States EUA
1:06.75 Brian Job
United States EUA
1:07.93 José Fiolo
Brazil Brasil
1:07.94
1975 Rick Colella
United States EUA
1:06.28 Lawrence Dowler
United States EUA
1:06.61 José Fiolo
Brazil Brasil
1:08.12
1979 Steve Lundquist
United States EUA
1:03.82 Greg Winchell
United States EUA
1:04.76 Graham Smith
Canada Canadá
1:05.66
1983 Steve Lundquist
United States EUA
1:02.28 John Moffet
United States EUA
1:02.36 Pablo Restrepo
Colombia Colômbia
1:03.89
1987 Rich Korhammer
United States EUA
1:03.85 David Lundberg
United States EUA
1:04.11 Darcy Wallingford
Canada Canadá
1:04.55
1991 Hans Dersch
United States EUA
1:02.57 Todd Torres
Puerto Rico Porto Rico
1:02.83 Jeff Commings
United States EUA
1:03.02
1995 Seth Van Neerden
United States EUA
1:02.48 Jonathan Cleveland
Canada Canadá
1:03.17 Tyler Mayfield
United States EUA
1:03.17
1999 Ed Moses
United States EUA
1:00.99 Jarrod Marrs
United States EUA
Morgan Knabe
Canada Canadá
1:02.11 Não houve
2003 Mark Gangloff
United States EUA
1:00.95 Jarrod Marrs
United States EUA
1:01.71 Eduardo Fischer
Brazil Brasil
1:01.88
2007 Scott Dickens
Canada Canadá
1:01.20 Mark Gangloff
United States EUA
1:01.24 Mathieu Bois
Canada Canadá
1:01.83
2011 Felipe França
Brazil Brasil
1:00.34 Felipe Lima
Brazil Brasil
1:00.99 Marcus Titus
United States EUA
1:01.12
2015 Felipe França
Brazil Brasil
59.21 Felipe Lima
Brazil Brasil
1:00.01 Richard Funk
Canada Canadá
1:00.19

Quadro de medalhas

Posição País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1 United States EUA 9 9 4 22
2 Brazil Brasil 3 2 3 8
3 Canada Canadá 1 2 4 7
4 Puerto Rico Porto Rico 0 1 0 1
5 Colombia Colômbia 0 0 1 1

A prova

Considerado o estilo mais antigo da natação, no nado peito, o atleta fica com o corpo na posição horizontal mantendo o tórax voltado para baixo. Os movimentos dos braços são sempre simultâneos e nunca podem ser feitos alternadamente. As mãos do nadador são lançadas para frente juntas, a partir do peito. Os cotovelos sempre ficam submersos, com exceção da última virada. As mãos, então, são levadas para trás num movimento circular na direção das pernas, não podendo ultrapassar a linha dos quadris, exceto na saída ou na virada.

As pernas, iguais aos braços, precisam ter seus movimentos simultâneos, nos mesmo plano horizontal, empurrando a água para trás. Digamos que se você observar um sapo nadando, o movimento das pernas que o sapo faz é bastante semelhante ao que o nadador tem que fazer na prova de peito. Durante um ciclo completo de uma braçada e uma pernada, a parte da cabeça do nadador deve sempre quebrar a superfície da água.

Em cada virada e também na chegada, o toque na parede da piscina ou no painel eletrônico deve ser feito com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água.