Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 100m livre masculino
Chances do Brasil
Para as disputas dos 100m livre masculino, o Brasil tem Marcelo Chierighini como grande destaque e esperança de medalhas na capital peruana. Em Toronto 2015, última edição do evento, o paulista voltou para casa com o bronze na conta. Desde 2013, foi finalista de diversas competições relevantes no cenário internacional da modalidade, incluindo os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e outros três Campeonatos Mundiais. Além do bom retrospecto individual, Chierighini também registra sucesso no revezamento 4×100, sendo vice-mundial há dois anos.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Maior medalhista da prova, Gustavo Borges é a figura a ser destacada nos 100m livre dos Jogos Pan-Americanos. Com direito a dois títulos de maneira consecutiva, ele brilhou nos torneios de Havana 1991 e Mar Del Plata 1995. O alto rendimento não parou por aí. Mais tarde, ainda faturou dois bronzes nos eventos seguintes (Winnipeg 1999 e Santo Domingo 2003) e totalizou quatro passagens pelo pódio em quatro disputas. A carreira vitoriosa ainda conta com outras duas medalhas olímpicas na categoria em questão.
Nossos pódios
Juntamente com o grande desempenho de Gustavo Borges, o Brasil já obteve diversos resultados expressivos. José Aranha foi o primeiro a frequentar o pódio com a prata em Cali 1971. Na sequência, Fernando Scherer assegurou bronze e ouro em Mar Del Plata 1995 e Winnipeg 1999, respectivamente. César Cielo igualou Borges ao também conquistar o bicampeonato no Rio de Janeiro 2007 e em Guadalajara 2011. Por fim, Marcelo Chierighini fechou com o terceiro lugar e a medalha de bronze em Toronto 2015.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1951 | Dick Cleveland EUA |
58.8 | Ronald Gora EUA |
59.5 | Nicasio Silverio Cuba |
1:00.1 |
1955 | Clarke Scholes EUA |
57.7 | George Park Canadá |
58.7 | Carl Woolley EUA |
59.3 |
1959 | Jeff Farrell EUA |
56.3 | Elton Follett EUA |
57.2 | Bill Woolsey EUA |
57.6 |
1963 | Steve Clark EUA |
54.7 | Steven Jackman EUA |
54.8 | Daniel Sherry Canadá |
56.1 |
1967 | Don Havens EUA |
53.79 | Zac Zorn EUA |
53.97 | Sandy Gilchrist Canadá |
54.85 |
1971 | Frank Heckl EUA |
52.80 | José Aranha Brasil |
53.74 | Robert Kasting Canadá |
53.76 |
1975 | Richard Abbott EUA |
51.96 | Jack Babashoff EUA |
52.26 | Bruce Robertson Canadá |
53.44 |
1979 | David McCagg EUA |
50.77 | Fernando Cañales Porto Rico |
51.25 | John Newton EUA |
51.45 |
1983 | Rowdy Gaines EUA |
50.38 | Fernando Cañales Porto Rico |
50.43 | Alberto Mestre Venezuela |
51.09 |
1987 | Todd Dudley EUA |
50.24 | Scott McCadam EUA |
50.81 | Mark Andrews Canadá |
51.24 |
1991 | Gustavo Borges Brasil |
49.48 | Joel Thomas EUA |
50.55 | Rodrigo González México |
51.25 |
1995 | Gustavo Borges Brasil |
49.31 | Jon Olsen EUA |
49.39 | Fernando Scherer Brasil |
49.79 |
1999 | Fernando Scherer Brasil |
49.19 | José Meolans Argentina |
49.49 | Gustavo Borges Brasil |
50.10 |
2003 | José Meolans Argentina |
49.27 | George Bovell Trinidad e Tobago |
49.61 | Gustavo Borges Brasil |
49.90 |
2007 | César Cielo Brasil |
48.79 | José Meolans Argentina |
49.42 | Gabe Woodward EUA |
49.59 |
2011 | César Cielo Brasil |
47.84 | Hanser García Cuba |
48.34 | Shaune Fraser Ilhas Cayman |
48.64 |
2015 | Federico Grabich Argentina |
48.26 | Santo Condorelli Canadá |
48.57 | Marcelo Chierighini Brasil |
48.80 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 10 | 8 | 4 | 22 |
2 | Brasil | 5 | 1 | 4 | 10 |
3 | Argentina | 2 | 2 | 0 | 4 |
4 | Canadá | 0 | 2 | 5 | 7 |
5 | Porto Rico | 0 | 2 | 0 | 2 |
6 | Cuba | 0 | 1 | 1 | 2 |
7 | Trinidad e Tobago | 0 | 1 | 0 | 1 |
8 | Ilhas Cayman | 0 | 0 | 1 | 1 |
Venezuela | 0 | 0 | 1 | 1 | |
México | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
Nesta prova, o nadador fica em posição horizontal, com a face voltada para o fundo da piscina e respira quando vira a cabeça para as laterais. As pernas agem no movimento parecido com uma tesoura, batendo os pés sobre a água e ao mesmo tempo gira os braços na linha do corpo, alternando-os em batida sobre a superfície da água. Por incrível que pareça, as provas de nado livre, o atleta pode escolher qual o estilo deseja nadar. Porém, todos preferem o crawl porque é o nado que alcança maior velocidade, logo, o crawl é chamado de nado livre e vice-versa.
Nas viradas de cada prova, o nadador deve tocar a parede da piscina com alguma parte do corpo e nas saídas destas viradas, o nadador pode ficar submerso até os primeiros 15 metros, do qual a partir deste ponto a cabeça deve cortar a superfície da água. Vence quem finalizar o percurso primeiro, consequentemente em menos tempo.