Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 100m borboleta masculino
Chances do Brasil
Único representante no top 20 mundial da categoria na temporada, Vinicius Lanza é a grande esperança do Brasil na busca pela medalha de ouro capital peruana. Aos 22 anos, o nadador mineiro registra a marca de 51s66 nos 100m nado borboleta, conquistada em abril. O resultado já está abaixo do recorde histórico do Pan, que atualmente pertence ao estadunidense Giles Smith (52s04) desde Toronto 2015. Caso mantenha o alto rendimento, Lanza deve ser um dos participantes do pódio.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Anthony Nesty, de Suriname, é o único atleta a faturar dois títulos da categoria nos Jogos Pan-Americanos. Além destas, o país coleciona apenas mais um ouro considerando o retrospecto geral da competição. O bicampeonato de Nesty veio com as conquistas em Indianápolis 1987 e Havana 1991, estabelecendo também o recorde dos 200m borboleta à época.
Nossos pódios
Apesar da tradição na modalidade, o Brasil faturou apenas uma medalha de ouro. Em casa e contando com o apoio da torcida, Kaio Almeida compensou o bronze de Santo Domingo 2003 e não deu chances aos adversários quatro anos mais tarde, na edição do Rio de Janeiro 2007. Na mesma ocasião, Gabriel Mangabeira fechou com a prata. Antes, Eduardo Piccinini ficou em terceiro e segundo lugares em Havana 1991 e Mar del Plata 1995, respectivamente.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1967 | Mark Spitz EUA |
56.20 | Ross Wales EUA |
57.04 | Luis Nicolao Argentina |
58.63 |
1971 | Frank Heckl EUA |
56.92 | Jerry Heidenreich EUA |
57.30 | Byron MacDonald Canadá |
58.40 |
1975 | Mike Curington EUA |
56.09 | Gregory Jagenburg EUA |
56.13 | Bruce Robertson Canadá |
56.80 |
1979 | Robert Placak EUA |
55.54 | Dan Thompson Canadá |
55.56 | Clay Evans Canadá |
56.63 |
1983 | Matt Gribble EUA |
54.25 | Pablo Morales Canadá |
54.62 | Rafael Vidal Canadá |
54.72 |
1987 | Anthony Nesty Suriname |
53.89 | Wade King EUA |
54.33 | Michael Dillon EUA |
54.45 |
1991 | Anthony Nesty Suriname |
53.45 | Mike Merrell EUA |
54.60 | Eduardo Piccinini Brasil |
55.00 |
1995 | Mark Henderson EUA |
54.11 | Eduardo Piccinini Brasil |
54.63 | Brian Alderman EUA |
54.75 |
1999 | Francisco Sánchez Venezuela |
53.33 | Shamek Pietucha Canadá |
53.40 | José Meolans Argentina |
54.03 |
2003 | Ben Michaelson EUA |
53.04 | José Meolans Argentina |
53.28 | Kaio de Almeida Brasil |
53.44 |
2007 | Kaio de Almeida Brasil |
52.05 | Gabriel Mangabeira Brasil |
52.43 | Albert Subirats Venezuela |
52.78 |
2011 | Albert Subirats Venezuela |
52.37 | Eugene Godsoe EUA |
52.67 | Chris Brady EUA |
52.95 |
2015 | Giles Smith EUA |
52.04 | Santiago Grassi Argentina |
52.09 | Santo Condorelli Canadá |
52.42 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 8 | 6 | 3 | 17 |
2 | Venezuela | 2 | 0 | 1 | 3 |
3 | Suriname | 2 | 0 | 0 | 2 |
4 | Brasil | 1 | 2 | 2 | 5 |
5 | Canadá | 0 | 3 | 5 | 8 |
6 | Argentina | 0 | 2 | 2 | 4 |
A prova
Derivado do nado peito, o nadador, para executar o nado borboleta, deve manter o corpo em posição horizontal, com o tórax voltado para baixo. Os ombros ficam alinhados com a superfície da água já a partir da primeira braçada, não sendo permitido girar para as costas.
Os dois braços devem ser levantados juntos para frente por sobre a água e depois trazidos para trás na direção das pernas do nadador. Os movimentos sempre devem ser simultâneos e são semelhantes ao bater de asas de uma borboleta.
Também executadas com movimentos simultâneos, as pernas e os pés, no plano vertical, de cima para baixo, não precisam estar no mesmo nível, porém, não são permitidos movimentos alternados. Tanto na virada quanto na chegada, o toque deve ser feito com as duas mãos ao mesmo tempo. Como nos outros nados, após a saída ou virada, o nadador pode ficar submerso por uma distância de 15 metros, do qual, após este limite, deve quebrar a superfície da água com a cabeça, dando em seguida uma braçada de borboleta.