Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 100m peito feminino
Chances do Brasil
Convocada para as disputas na capital peruana, Jhennifer Conceição chega com moral para a competição. Em junho, voltou da França com a melhor marca do Brasil no ranking da FINA na categoria ao superar o próprio resultado (1m08s34). A nadadora carioca deve brigar por medalhas nos 100m nado peito, algo inédito para o país desde Winnipeg 1967, ano de estreia da prova no torneio.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Considerando o retrospecto geral do evento, Staciana Stitts registra o maior número de conquistas na prova. Com as medalhas de ouro em Winnipeg 1999 e Santo Domingo, a representante dos Estados Unidos fez parte da equipe que iniciou a geração vitoriosa de cinco triunfos consecutivos. Até aqui, nenhuma outra atleta conquistou dois títulos na categoria.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1967 | Catie Ball EUA |
1:14.80 | Ana María Norbis Uruguai |
1:15.95 | Cynthia Goyette EUA |
1:19.39 |
1971 | Sylvia Dockerill Canadá |
1:18.63 | Linda Kurtz EUA |
1:19.30 | Lynn Colella EUA |
1:19.72 |
1975 | Lauri Siering EUA |
1:15.17 | Marcia Morey EUA |
1:16.25 | Marion Stuart Canadá |
1:16.40 |
1979 | Tami Paumier EUA |
1:12.20 | Tracy Caulkins EUA |
1:12.52 | Anne Gagnon Canadá |
1:14.38 |
1983 | Anne Ottenbrite Canadá |
1:10.63 | Kathy Bald Canadá |
1:11.98 | Kim Rhodenbaugh EUA |
1:12.16 |
1987 | Keltie Duggan Canadá |
1:12.46 | Lori Heisick EUA |
1:12.52 | Terri Baxter EUA |
1:12.99 |
1991 | Dorsey Tierney EUA |
1:10.30 | Lydia Morrow EUA |
1:11.00 | Lisa Flood Canadá |
1:11.75 |
1995 | Lisa Flood Canadá |
1:10.36 | Guylaine Cloutier Canadá |
1:10.44 | Kelli King-Bednar EUA |
1:11.44 |
1999 | Staciana Stitts EUA |
1:09.16 | Kristen Woodring EUA |
1:09.65 | Lauren van Oosten Canadá |
1:10.06 |
2003 | Staciana Stitts EUA |
1:09.01 | Corrie Clark EUA |
1:10.09 | Kathleen Stoody Canadá |
1:10.56 |
2007 | Michelle McKeehan EUA |
1:08.49 | Annamay Pierse Canadá |
1:08.72 | Elizabeth Tinnon EUA |
1:09.18 |
2011 | Annie Chandler EUA |
1:07.90 | Ashley Wanland EUA |
1:08.55 | Ashley McGregor Canadá |
1:08.96 |
2015 | Katie Meili EUA |
1:06.26 | Alia Atkinson Jamaica |
1:06.59 | Rachel Nicol Canadá |
1:07.91 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 9 | 8 | 6 | 23 |
2 | Canadá | 4 | 3 | 7 | 14 |
3 | Jamaica | 0 | 1 | 0 | 1 |
Uruguai | 0 | 1 | 0 | 1 |
A prova
Considerado o estilo mais antigo da natação, no nado peito, o atleta fica com o corpo na posição horizontal mantendo o tórax voltado para baixo. Os movimentos dos braços são sempre simultâneos e nunca podem ser feitos alternadamente. As mãos do nadador são lançadas para frente juntas, a partir do peito. Os cotovelos sempre ficam submersos, com exceção da última virada. As mãos, então, são levadas para trás num movimento circular na direção das pernas, não podendo ultrapassar a linha dos quadris, exceto na saída ou na virada.
As pernas, iguais aos braços, precisam ter seus movimentos simultâneos, nos mesmo plano horizontal, empurrando a água para trás. Digamos que se você observar um sapo nadando, o movimento das pernas que o sapo faz é bastante semelhante ao que o nadador tem que fazer na prova de peito. Durante um ciclo completo de uma braçada e uma pernada, a parte da cabeça do nadador deve sempre quebrar a superfície da água.
Em cada virada e também na chegada, o toque na parede da piscina ou no painel eletrônico deve ser feito com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água.