Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Natação – 100m costas feminino
Chances do Brasil
Campeã na última edição do evento, Etiene Medeiros segue como principal destaque brasileiros para a disputa dos 100m costas feminino. Vale lembrar que aquela foi a primeira e única medalha de ouro do Brasil na categoria. Após o sucesso em Toronto 2015, a pernambucana ainda assegurou prata e bronze nos Campeonatos Mundiais de 2015 e 2017, respectivamente, ambas na categoria dos 50m costas. Visando a manutenção do retrospecto positivo, a expectativa é de que a nadadora de 28 anos brigue diretamente entre as primeiras colocadas no Pan de Lima.
Local da competição
Centro Aquático Pan-Americano
Local: Videna – Vila Deportiva Nacional (Lima)
Capacidade: 4.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Apesar de a categoria fazer parte do programa oficial dos Jogos Pan-Americanos desde o ano de estreia (Buenos Aires 1951), apenas uma atleta conquistou o bicampeonato. E foi de maneira consecutiva. Silvia Poll, da Costa Rica, obteve os melhores tempos em Indianápolis 1987 e Havana 1991 e faturou duas medalhas de ouro. Na carreira, ainda fez história ao colocar o país no pódio olímpico pela primeira vez com o desempenho em Seul 1988.
Nossos pódios
Além do título de Etiene Medeiros em Toronto 2015, o Brasil já figurou entre os três melhores colocados por duas oportunidades. Fabíola Molina fechou com o bronze em Mar Del Plata 1995, melhorando o retrospecto ao levar a prata no Rio de Janeiro 2007. Considerando os resultados gerais, as brasileiras ocupam a quarta colocação no quadro de medalhas dos 100m costas.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1951 | Maureen O’Brien EUA |
1:18.5 | Sheila Donahue EUA |
1:20.5 | Magda Bruggeman México |
1:21.4 |
1955 | Leonore Fisher Canadá |
1:16.7 | Coralie O’Connor EUA |
1:17.8 | Cynthia Gill EUA |
1:17.9 |
1959 | Carin Cone EUA |
1:12.2 | Sara Barber Canadá |
1:12.3 | Christine Kluter EUA |
1:12.4 |
1963 | Nina Harmer EUA |
1:11.5 | Cathy Ferguson EUA |
1:13.1 | Eileen Weir Canadá |
1:14.5 |
1967 | Elaine Tanner Canadá |
1:07.32 | Kaye Hall EUA |
1:09.76 | Shirley Cazalet Canadá |
1:11.33 |
1971 | Donna Gurr Canadá |
1:07.18 | Susie Atwood EUA |
1:07.51 | Jill Hlay EUA |
1:08.49 |
1975 | Lynn Chénard Canadá |
1:06.59 | Rosemary Boone EUA |
1:07.18 | Jenny Kemp EUA |
1:07.29 |
1979 | Linda Jezek EUA |
1:03.33 | Cheryl Gibson Canadá |
1:05.17 | Teresa Rivera México |
1:06.87 |
1983 | Susan Walsh EUA |
1:02.48 | Joan Pennington EUA |
1:03.63 | Barbara McBain Canadá |
1:05.38 |
1987 | Silvia Poll Costa Rica |
1:02.18 | Holly Green EUA |
1:03.15 | Michelle Donahue EUA |
1:03.30 |
1991 | Silvia Poll Costa Rica |
1:03.15 | Nikki Dryden Canadá |
1:03.64 | Jodi Wilson EUA |
1:03.78 |
1995 | BJ Bedford EUA |
1:01.71 | Kristy Heydanek EUA |
1:03.10 | Fabíola Molina Brasil |
1:04.85 |
1999 | Kelly Stefanyshyn Canadá |
1:02.14 | Denali Knapp EUA |
1:02.45 | Beth Botsford EUA |
1:02.48 |
2003 | Diana MacManus EUA |
1:02.50 | Courtney Shealy EUA |
1:02.74 | Gisela Morales Guatemala |
1:04.56 |
2007 | Julia Smit EUA |
1:02.01 | Fabíola Molina Brasil |
1:02.18 | Elizabeth Wycliffe Canadá |
1:02.46 |
2011 | Rachel Bootsma EUA |
1:00.37 | Elizabeth Pelton EUA |
1:01.12 | Fernanda González México |
1:02.00 |
2015 | Etiene Medeiros Brasil |
59.61 | Olivia Smoliga EUA |
1:00.06 | Clara Smiddy EUA |
1:00.49 |
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 9 | 13 | 8 | 30 |
2 | Canadá | 5 | 3 | 4 | 12 |
3 | Costa Rica | 2 | 0 | 0 | 2 |
4 | Brasil | 1 | 1 | 1 | 3 |
5 | México | 0 | 0 | 3 | 3 |
6 | Guatemala | 0 | 0 | 1 | 1 |
O esporte
Nesta prova, os competidores devem se alinhar dentro da água, mantendo-se de frente para a cabeceira de saída, com as duas mãos colocadas nos suportes de agarre do bloco de saída. Os pés podem ficar acima do nível da água. No sinal de partida, o nadador impulsiona seu corpo para trás, tentando obter o maior avance possível. Ao atleta, é permitido ficar completamente submerso após a saída e em virada por uma distância de até 15 metros. Até esta marca, a cabeça do competidor deverá retornar a superfície. O nadador deverá percorrer toda a distância que determina a prova no menor tempo possível. Na virada, os ombros podem girar além da vertical na direção do peito e, a seguir, uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada podem ser usadas para iniciar o movimento. Assim que o nadador tocar a parede e a deixá-la na virada, deve voltar imediatamente na posição de costas. No final da prova, o nadador toca com a ponta dos dedos, na posição de costas, o painel de pontuação ou a parede.