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Maratona Aquática

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Maratona Aquática

EVENTOS

A maratona aquática está presente nos Jogos Pan-Americanos apenas desde o Rio de Janeiro 2007. De lá para cá, o Brasil faturou três medalhas: duas pratas com Poliana Okimoto e um bronze com Allan do Carmo. O domínio até hoje é dos Estados Unidos, que faturaram quatro dos seis ouros disputados nas três edições em que houve a competição.

Para os Jogos Pan-Americanos Lima 2019, o Brasil terá equipe completa na maratona aquática. Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut vão representar o país no feminino, enquanto Victor Colonese e Allan do Carmo vão competir no masculino.

A maior esperança de medalha é Ana Marcela Cunha, que foi campeã do circuito mundial de maratona aquática no ano passado. Ela participou duas vezes dos Jogos Pan-Americanos, mas não conseguiu subir ao pódio. Em 2007, ficou em quinto lugar e, em 2011, terminou na sétima posição. Em ambas as competições, Poliana Okimoto ficou com a prata.

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  EUA 4 3 2 9
2  Canadá 1 0 1 2
3  Argentina 1 0 1 2
4  Brasil 0 2 1 3
5  Venezuela 0 1 0 1
6  Equador 0 0 1 1

O esporte

A maratona aquática remete às origens da natação, quando ainda não havia piscinas. Em finais do século XIX e no primeiro quarto do século XX, as competições em águas abertas tiveram uma grande aceitação. Até, porque, devido à existência de poucas piscinas, as competições de natação desenrolavam-se utilizando os meios aquáticos naturais.

A necessidade de alcançar grandes feitos, em diferentes domínios, era uma constante. Os jornais da época publicitavam disputas, desafios públicos para que alguns homens, do desporto náutico, cometessem esta ou aquela façanha ou medissem forças numa prova. Quanto mais difícil melhor era para atrair as audiências.

Juntavam-se multidões para assistir a esses duelos onde o espírito de honra era posto em causa e que o cumprimento integral do proposto era prestigiante.

Estas competições foram caindo em desuso, por um lado, pelo aumento do número de piscinas existentes, por outro, devido à poluição que gradualmente foi tomando conta dos recursos hídricos naturais.

Tornaram-se célebres as travessias do canal da Mancha e as longas maratonas que ocorriam nos rios e no mar de todo o mundo. Há uns anos, estas competições tem renascido e algumas delas são já consideradas um marco na Europa.

Hoje as provas são divididas entre as de distância inferior e superior a 10 km. Nos campeonatos mundiais, são realizadas três provas da modalidade, nas distâncias de 5 km, 10 km e 25 km, sempre para mulheres e homens.

Em 27 de Outubro de 2005, o Comité Olímpico Internacional decidiu integrar a maratona aquática no programa da Olimpíada de Pequim, em 2008. No mês seguinte, a Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) incluiu a modalidade no programa dos Jogos Pan-americanos do Rio 2007..