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Acima de 78kg feminino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Judô – acima de 78kg feminino

Chances do Brasil

Beatriz Souza na final dos +78kg (foto: IJF/arquivo)

Nona colocada do ranking mundial, Beatriz Souza vai defender o Brasil na categoria acima de 78kg dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. A atleta de 21 anos, que pertence ao Pinheiros, foi medalha de bronze na última edição do Campeonato Pan-Americano, em abril, e ganhou duas medalhas de prata nos Grand Prix de Antalya e Tbilisi. Ela também foi terceira colocada no Aberto Europeu de Oberwart.

Os resultados citados acima foram todos conquistados em 2019, mas, apesar de jovem, Beatriz Souza coleciona excelentes resultados, especialmente em torneios continentais. Antes do bronze deste ano, ela foi ouro no Campeonato Pan-Americano de 2017 e prata no de 2018, mesmo ano em que ficou com o vice-campeonato do Mundial júnior.

Local da Competição 

Villa Deportiva Nacional

Local: Lima

Capacidade: 12.000

A Estrela dos Jogos

O judô cubano é um do mais fortes não só do continente americano como de todo o mundo e, com isso, não é uma surpresa a estrela dos jogos desta categoria ser de Cuba. Idalys Ortiz é a atual bicampeã dos Jogos Pan-Americanos e tem uma carreira repleta de conquistas e medalhas conquistadas.

Além das duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos, conseguiu o topo do pódio nos Jogos Olímpicos, na edição de Londres, em 2012, sendo que em 2016, no Rio de Janeiro, ficou com a prata, e em 2008, em Pequim, com o terceiro lugar.

Nossos Pódios

Apesar do Brasil jamais ter conquistado o primeiro ou o segundo lugar no pódio desta categoria do judô feminino, em quase todas as edições o país colocou uma atleta no pódio, sendo a edição de 2003, realizada em Santo Domingo, na República Dominicana, a exceção.

Em 1999, Priscila Marques conseguiu a medalha de ouro, repetindo o feito em 2007, oito anos depois, podendo sentir o afeto do povo brasileiro já que os Jogos Pan-Americanos aconteceram naquele ano na cidade do Rio de Janeiro.

Já em 2011, Maria Altheman também fez uma excelente competição e finalizou na terceira colocação, ao lado da judoca mexicana Vanessa Zambotti, sendo que na última edição, e 2015, na cidade de Toronto, repetiu o feito, ficando novamente com a medalha de bronze.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1999 Daima Beltrán
Cuba
Colleen Rosensteel
EUA
Carmen Chala
Equador
Priscila Marques
Brasil
2003 Daima Beltrán
Cuba
Giovanna Blanco
Venezuela
Carmen Chalá
Equador
Olia Berger
Canadá
2007 Vanessa Zambotti
 México
Carmen Chala
Equador
Priscila Marques
Brasil
Ivis Dueñas
Cuba
2011 Idalys Ortiz
Cuba
Melissa Mojica
 Porto Rico
Maria Altheman
Brasil
Vanessa Zambotti
 México
2015 Idalys Ortiz
Cuba
Vanessa Zambotti
 México
Maria Altheman
Brasil
Nina Cutro-Kelly
EUA

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  Cuba 4 0 1 5
2  México 1 1 1 3
3 Equador 0 1 2 3
4  EUA 0 1 1 2
5  Venezuela 0 1 0 1
 Porto Rico 0 1 0 1
7  Brasil 0 0 4 4
8  Canadá 0 0 1 1

O Esporte

Reprodução/CBJ

O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse.

As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.

O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.

O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.