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Acima de 100kg masculino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Judô – acima de 100kg masculino

Chances do Brasil

Vice-campeão mundial em 2017, David Moura ganhou de última hora a chance de brigar pelo título na categoria acima de 100kg. À princípio, Rafael Silva, ganhador de duas medalhas de bronze olímpicas, foi o convocado, mas acabou sendo cortado por lesão, dando lugar ao judoca de Cuiabá.

Campeão dos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, David Moura é o quarto colocado do ranking mundial. Ele só está atrás, nas Américas, de Rafael Silva, que é o terceiro. Por conta disso, já chegará a Lima como o principal candidato à medalha de ouro. Seu adversário mais complicado deve ser o cubano Andy Granda, 22º. colocado do ranking mundial.

Local da Competição 

Villa Deportiva Nacional

Local: Lima

Capacidade: 12.ooo

A Estrela dos Jogos

A grande estrela desta categoria é o judoca cubano Óscar Brayson, medalhista de ouro nas edições de 2007, no Rio de Janeiro, Brasil, e na de 2011, em Guadalajara, no México. Curiosamente, o atleta derrotou nas finais dois brasileiros: João Schlittler e Rafael Silva.

Além dos excelentes resultados nos Jogos Pan-Americanos, Brayson foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2008, realizado na China e foi prata no Campeonato Mundial que aconteceu em 2009, na cidade de Roterdã, na Holanda.

Com 1,88m e 135kg, ele é um dos grandes nomes da história do judô de Cuba, um dos países com mais tradição na modalidade.

Nossos Pódios

A categoria mais pesada do judô é uma das mais vitoriosas da modalidade no Brasil, principalmente após as cinco últimas edições dos Jogos Pan-Americanos.

Na ocasião, o judô brasileiro teve excelentes resultados e chegou na final em todas as cinco edições anteriores, sendo que foram conquistadas duas medalhas de ouro, com David Moura (2015, Toronto, Canadá) e Daniel Hernandes (2003, Santo Domingo, República Dominicana).

Também é importante destacar o histórico Oswaldo Simões, que foi o primeiro judoca brasileiro a vencer esta categoria, na edição de 1979, em San Juan, em Porto Rico, ao derrotar na final o porto riquenho Héctor Estévez.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1963 Benjamin Campbell
EUA
George Kastriot Mehdi
Brasil
Joaquín Antrate
 Uruguai
1967 Douglas Rogers
Canadá
James Westbrook
EUA
Humberto Medina
Cuba
George Kastriot Mehdi
Brasil
1975 José Ibañez
Cuba
Jaime Felipa
  Antilhas Holandesas
Chris Preobrazenski
Canadá
James Wooley
EUA
1979 Oswaldo Simões
Brasil
Héctor Estévez
 Porto Rico
José Ibañez
Cuba
Joseph Meli
Canadá
1983 Venancio Gómez
Cuba
Fred Blaney
Canadá
Desiderio Lebron
 República Dominicana
José O. Fuentes
 Porto Rico
1987 Jorge Fis
Cuba
Damon Keeve
EUA
Fred Blaney
Canadá
Rogerio Cherobim
Brasil
1991 Jorge Fis
Cuba
Christophe Leininger
EUA
Orlando Baccino
Argentina
Charles Griffith
Venezuela
1999 Ángel Sánchez
Brasil
Daniel Hernandes
Brasil
Orlando Baccino
Argentina
Douglas Cardozo
Venezuela
2003 Daniel Hernandes
Brasil
Joel Brutus
Haiti Haiti
Martin Boonzaayer
EUA
Rigoberto Trujillo
Cuba
2007 Óscar Brayson
Cuba
João Schlittler
Brasil
Joel Brutus
Haiti Haiti
Carlos Zegarra
Peru
2011 Óscar Brayson
Cuba
Rafael Silva
Brasil
Luis Salazar
Colômbia Colômbia
Ramón Flores
 México
2015 David Moura
Brasil
Freddy Figueroa
Equador
Alex Garcia
Cuba
José Cuevas
 México

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  Cuba 7 0 4 11
2  Brasil 3 4 2 9
3  EUA 1 3 2 6
4  Canadá 1 1 3 5
5  Porto Rico 0 1 1 2
Haiti Haiti 0 1 1 2
7  Antilhas Holandesas 0 1 0 1
Equador 0 1 0 1
9  Argentina 0 0 2 2
 México 0 0 2 2
Venezuela 0 0 2 2
12 Colômbia Colômbia 0 0 1 1
Peru 0 0 1 1
 República Dominicana 0 0 1 1
 Uruguai 0 0 1 1

O Esporte

CBDV

O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse.

As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.

O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.

O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.