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81kg masculino

Brasil encera participação no Grand Slam de Paris sem medalhasJogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Judô – 81kg masculino

Chances do Brasil

Eduardo Yudy Santos de 24 anos será o representante do Brasil na categoria até 81kg dos Jogos Pan-Americanos. O curioso da história é que ele nasceu no Japão e só veio morar no Brasil por causa do judô em 2014, quando disputou uma seletiva para entrar na Seleção Brasileira júnior e ficou por aqui.

Na época, Eduardo Yudy Santos mal falava português, mas hoje só se percebe algum sotaque se prestar muita atenção quando ele está falando. Filho de brasileiros, mas neto de japoneses, ele tem dupla nacionalidade e coleciona bons resultados defendendo o quimono do Brasil. Ele foi campeão pan-americano em 2017 e campeão mundial militar em 2018. Em 2019, ele ficou em terceiro lugar no Campeonato Pan-Americano.

Local da Competição 

Villa Deportiva Nacional

Local: Lima

Capacidade: 12.000

A Estrela dos Jogos

O grande destaque desta categoria é o americano Travis Stevens, duas vezes medalhistas de ouro nos Jogos Pan-Americanos (2015, Toronto, Canadá e 2007, Rio de Janeiro, Brasil).

Os ótimos resultados no Pan fazem parte da sua carreira repleta de momentos marcantes, como a participação nos Jogos Olímpicos de 2008, 2012 e 2016, quando ficou com o segundo lugar no pódio após perder para o russo Khasan Khalmurzaeve.

Apesar da derrota, Stevens se tornou apenas o terceiro judoca norte-americano a conquistar uma medalha de prata nas Olimpíadas.

Nossos Pódios

O Brasil é o segundo país que mais venceu esta categoria nos Jogos Pan-Americanos, atrás apenas dos Estados Unidos da América, que ganhou em cinco oportunidades.

Com três medalhas de ouro, o judô nacional tem atletas que marcaram história ao subir no lugar mais alto do pódio, como Carlos da Cunha, vencedor na primeira edição com a presença da categoria até 81kg masculino. Na ocasião, o atleta nacional derrotou na final o dominicano Radamés Lora.

Já a conquista mais recente veio com Leandro Guilheiro, que venceu em 2011, no México. ao ganhar na final do porto riquenho Gadiel Miranda. Por fim, e não menos importante, é válido ressaltar as participações marcantes de Flavio Canto, que ficou com o ouro em 2003, na República Dominicana, e com a prata, em 1999, edição realizada no Canadá.

Medalhistas

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ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1979 Carlos da Cunha
Brasil
Radamés Lora
 República Dominicana
Brett Barron
EUA
Juan Ferrer
Cuba
1983 Brett Barron
EUA
Juan Ferrer
Cuba
Carlos Huttich
 México
José Stratico
Argentina
1987 Jason Morris
EUA
Carlos Huttich
 México
Andrés Franco
Cuba
Campos Kilmar
Venezuela
1991 Jason Morris
EUA
Armando Maldonado
Cuba
Renato Dagnino
Brasil
Dario García
Argentina
1995 Dario García
Argentina
Jason Morris
EUA
Flávio Canto
Brasil
Colin Morgan
Canadá
1999 Gabriel Arteaga
Cuba
Flavio Canto
Brasil
Gaston García
Argentina
Maxime Roberge
Canadá
2003 Flavio Canto
Brasil
Gabriel Arteaga
Cuba
Ariel Sganga
Argentina
Mario Valles
Colômbia Colômbia
2007 Travis Stevens
EUA
Mario Valles
Colômbia Colômbia
Oscar Cárdenas
Cuba
Franklin Cisneros
El Salvador
2011 Leandro Guilheiro
Brasil
Gadiel Miranda
 Porto Rico
Antoine Valois
Canadá
Emmanuel Lucenti
Argentina
2015 Travis Stevens
EUA
Ivan Felipe Silva
Cuba
Pedro Castro
Colômbia Colômbia
Victor Penalber
Brasil

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  EUA 5 1 1 7
2  Brasil 3 1 2 6
3  Cuba 1 4 3 8
4  Argentina 1 0 5 6
5  Colômbia 0 1 2 3
6  México 0 1 1 2
7  Porto Rico 0 1 0 1
 República Dominicana 0 1 0 1
9  Canadá 0 0 3 3
10  Venezuela 0 0 1 1
El Salvador 0 0 1 1

O Esporte

CBDV

O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse.

As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.

O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.

O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.