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78kg feminino

Veja o resumo do esporte olímpico do final de semana.

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Judô – 78kg feminino

Chances do Brasil

Cinco vezes medalhista em Mundiais (dois ouros, uma prata e dois bronzes) e duas vezes em Olimpíadas (bronze em 2012 e em 2016), Mayra Aguiar quer ampliar em Lima 2019 sua galeria de conquistas em Jogos Pan-Americanos. A gaúcha, que vai completar 28 anos oito dias antes de competir, já faturou duas pratas e um bronze em Pans, mas falta a ela subir no lugar mais alto do pódio.

O curioso é que a primeira medalha ganha por Mayra Aguiar nos Jogos Pan-Americanos foi quando ela tinha acabado de completar 16 anos. Ela colocou no peito a medalha de prata no Rio 2017, ainda pela categoria até 70kg. Já na categoria atual, a judoca levou foi prata em Guadalajara 2011 e bronze em Toronto 2015.

Local da Competição 

Villa Deportiva Nacional

Local: Lima

Capacidade: 12.000

A Estrela dos Jogos

Edinanci Silva é uma das principais atletas da história do judô brasileiro e suas conquistas nos Jogos Pan-Americanos serão sempre lembradas. Além das medalhas de ouro em 2003 e 2007, a atleta nacional teve uma medalha de bronze na edição de 1999, completando uma trajetória impressionante de três pódios consecutivos na competição.

Apesar de todo o talento, Edinanci quase não foi atleta, já que começou a praticar judô aos 15 anos simplesmente por causa de uma recomendação médica, de que seria importante a prática da modalidade pelo fato de sofrer de labirintite.

Nossos Pódios

(foto: Sabau Gabriela)

O Brasil já conquistou cinco medalhas nesta categoria, sendo cada uma delas em uma edição diferente dos Jogos Pan-Americanos. A mais recente é o vice-campeonato de Mayra Aguiar, que fez uma excelente prova em 2015 e que só não ficou no topo pois perdeu na grande decisão para a judoca norte-americana Kayla Harrison.

No entanto, as duas principais conquistas estão um pouco mais no passado. Em 2007 e em 2003, Edinanci Silva fez história ao conquistar o bicampeonato da categoria, sendo uma delas em solo nacional. Curiosamente, a brasileira venceu a mesma oponente nas duas decisões, a cubana Yurisel Laborde.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1999 Diadenis Luna
Cuba
Niki Jenkins
Canadá
Edinanci Silva
Brasil
Amy Tong
EUA
2003 Edinanci Silva
Brasil
Yurisel Laborde
Cuba
Keivi Pinto
Venezuela
Amy Cotton
Canadá
2007 Edinanci Silva
Brasil
Yurisel Laborde
Cuba
Marylise Lévesque
Canadá
Lorena Briceño
Argentina
2011 Kayla Harrison
EUA
Catherine Roberge
Canadá
Yalennis Castillo
Cuba
Mayra Aguiar
Brasil
2015 Kayla Harrison
EUA
Mayra Aguiar
Brasil
Yalennis Castillo
Cuba
Catherine Roberge
Canadá

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  Brasil 2 1 2 5
2  EUA 2 0 1 3
3  Cuba 1 2 2 5
4  Canadá 0 2 3 5
5  Argentina 0 0 1 1
 Venezuela 0 0 1 1

O Esporte

Reprodução/CBJ

O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse.

As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.

O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.

O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.