Chances do Brasil
Aos 21 anos, Daniel Cargnin é um dos mais promissores judocas na nova geração brasileira. Medalha de ouro no Campeonato Pan-Americano de 2019, o atleta, que ocupa a nona colocação do ranking mundial, a melhor posição entre todos da América na categoria até 66kg, chega aos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 como um dos favoritos ao pódio.
Na capital peruana, Daniel Cargnin vai carregar uma grande responsabilidade, já que judocas brasileiros venceram as últimas três edições dos Jogos Pan-Americanos: João Derly no Rio de Janeiro 2007, Leandro da Cunha em Guadalajara 2011 e Charles Chibana em Toronto 2015.
Local da Competição
Villa Deportiva Nacional
Local: Lima
Capacidade: 12.000
A Estrela dos Jogos
A categoria até 66kg masculino é reconhecida como uma das mais imprevisíveis da modalidade e, por isso, grandes nomes do judô já conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.
No entanto, Brad Farrow foi o único entre eles a conseguir o feito em duas oportunidades, já que o canadense ficou no primeiro lugar do pódio tanto na edição de 1975, realizado na Cidade do México, como na edição de 1979, que aconteceu em San Juan, em Porto Rico.
Além disso, o ex-judoca também conseguiu a medalha de bronze, na edição de 1983, realizada em Caracas, na Venezuela.
Nossos Pódios
Nas últimas três edições dos Jogos Pan-Americanos, apenas um hino foi tocado para representar o topo do pódio na categoria até 66kg masculino. Desde 2007, só o Brasil conquistou a medalha de ouro, com os desempenhos marcantes de João Derly, em 2007, de Leandro da Cunha, em 2011, e Charles Chibana, em 2015.
Já o primeiro ouro do judô brasileiro foi logo na primeira edição que foi incluído esta categoria, em 1967, em Winnipeg, no Canadá, com o judoca Akira Ono.
O Brasil só ficou de fora do pódio em três oportunidades: nas edições de 1983 (Caracas, Venezuela), 1991 (Havana, Cuba) e 1999 (Winnipeg, Canadá).
Medalhistas
Quadro de Medalhas
Ordem | País | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | Brasil | 4 | 2 | 3 | 9 |
2 | Argentina | 3 | 1 | 1 | 5 |
3 | Canadá | 2 | 3 | 2 | 7 |
4 | Cuba | 2 | 1 | 7 | 10 |
5 | México | 1 | 0 | 2 | 3 |
6 | EUA | 0 | 2 | 4 | 6 |
7 | Venezuela | 0 | 2 | 3 | 5 |
8 | Equador | 0 | 1 | 0 | 1 |
9 | Colômbia | 0 | 0 | 1 | 1 |
Porto Rico | 0 | 0 | 1 | 1 |
O Esporte
O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse
As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.
O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.
O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.