Chances do Brasil
Alexia Castilhos vai representar o Brasil dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Aos 24 anos, ela terá a difícil missão de voltar a conquistar a medalha de ouro na categoria até 63kg para o país, feito obtido pela última vez por Vânia Ishii em Winnipeg 1999.
A judoca de Porto Alegre teve um bom ano de 2018, quando conquistou os terceiros lugares do Campeonato Pan-Americanos e nos Grand Prix de Antalya, Zagreb e Cancún. Em 2019, ela ficou em sétimo no Grand Prix de Antalya e terminou na quinta colocação no Campeonato Pan-Americano.
Local da Competição
Villa Deportiva Nacional
Local: Lima
Capacidade: 12.000
A Estrela dos Jogos
O grande nome desta categoria não poderia ser outro senão Driulis González. A ex-judoca cubana foi duas vezes medalha de ouro nesta categoria, nas edições de 2003 (Santo Domingo) e de 2007 (Rio de Janeiro) e uma das atletas mais importantes da história do judô feminino.
Além disso, ela ganhou a medalha de ouro também em outra categoria, na até 57kg, na edição de 1995 e de 1999, algo extremamente raro nos Jogos Pan-Americanos.
Também foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta, prata em 2000, em Sidney e bronze tanto em 1992, em Barcelona, como em 2004, em Atenas.
Já em Campeonatos Mundiais, é tricampeã (1995,1999 e 2007), duas vezes segundo lugar (1997 e 2003) e duas vezes bronze (1993 e 2005).
Nossos Pódios
A categoria até 63kg feminino traz boas recordações ao judô brasileiro, com bons resultados tanto no passado como no presente. A maior conquista veio na edição de 1999, realizada na cidade de Winnipeg, no Canadá, com a medalha de ouro de Vania Ishii diante da americana Celita Schutz.
Duas edições depois, vieram as duas medalhas de prata, novamente com Vania Ishii, e com Danielli Yuri, com ambas as judocas brasileiras perdendo a final para a cubana Driulys González.
Já na edição passada, o Brasil teve um bom resultado com Mariana Silva, que ficou com o terceiro lugar no pódio dos Jogos Pan-Americanos de 2015, realizada em Toronto, no Canadá.
Medalhistas
Quadro de Medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | Cuba | 5 | 0 | 2 | 7 |
2 | EUA | 2 | 2 | 2 | 6 |
3 | Brasil | 1 | 2 | 3 | 6 |
4 | Equador | 1 | 0 | 0 | 1 |
5 | Canadá | 0 | 2 | 4 | 6 |
6 | Venezuela | 0 | 2 | 3 | 5 |
7 | México | 0 | 1 | 0 | 1 |
8 | Argentina | 0 | 0 | 2 | 2 |
República Dominicana | 0 | 0 | 2 | 2 |
O Esporte
O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse.
As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.
O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.
O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.