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48kg feminino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Judô – 48kg feminino

Chances do Brasil

Aos 26 anos, Nathalia Brígida vai em busca de sua segunda medalha em Jogos Pan-Americanos. Em Toronto 2015, ela conquistou a medalha de bronze. Para Lima 2019, ela chega credenciada por ter sido vice-campeã do Campeonato Pan-Americano deste ano, derrotada apenas pela argentina Paula Pareto, medalha de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016.

Paula Pareto, quarta do mundo, é a melhor colocada do ranking mundial da categoria nas Américas, enquanto Nathalia Brígida é a segunda do continente, 21ª. do mundo. Ao que tudo indica, a experiente argentina será o grande obstáculo da brasileira na busca pelo ouro.

Local da Competição 

Villa Deportiva Nacional

Local: Lima

Capacidade: 12.000

A Estrela dos Jogos

O judô cubano é reconhecido mundialmente como um dos mais fortes do mundo e a categoria até 48kg feminino é uma demonstração disso. Em nove edições dos Jogos Pan-Americanos, Cuba teve seis medalhas de ouro e a atleta que mais representa esse lado vencedor do país é Amarilis Savón.

A atleta ganhou duas medalhas de ouro, nas edições de 1995 (Mar del Plata, Argentina) e 1999 (Winnipeg, Canadá), além de ter ganho três medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos, em 1992 (Barcelona), 1996 (Atlanta) e 2004 (Atenas).

Além disso, também foi campeã mundial em 2003, torneio realizado em Osaka, no Japão.

Nossos Pódios

Nesta categoria, o Brasil já conquistou sete medalhas, sendo a grande maioria dela de bronze (4). O grande resultado das atletas brasileiras aconteceu em 1987, quando Monica Angelucci conseguiu alcançar o mais alto lugar do pódio nos Jogos Pan-Americanos.

Na ocasião, Angelucci venceu na decisão a cubana Maricela Bonelli, uma das importantes judocas de Cuba, país que é reconhecido pelo talento e pelas conquistas nesta modalidade esportiva. Na edição posterior, de 1991, a atleta brasileira teria mais um grande resultado ao terminar com a medalha de bronze.

Quatro anos antes, na edição de 1983, realizada na cidade de Caracas, na Venezuela, Inéz Nazareth ficou com o segundo lugar na primeira vez que essa categoria foi inserida nos Jogos Pan-Americanos.

Medalhistas 

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1983 Darlene Anaya
EUA
Inéz Nazareth
Brasil
Tina Takahashi
Canadá
María Villapol
Venezuela
1987 Monica Angelucci
Brasil
Maricela Bonelli
Cuba
Darlene Anaya
EUA
Lyne Poirier
Canadá
1991 Legna Rodríguez
Cuba
Valerie Lafon
EUA
Monica Angelucci
Brasil
Brigitte Lastrade
Canadá
1995 Amarilis Savón
Cuba
Caroline Lepage
Canadá
Andrea Rodríguez
Brasil
María Elena Blanca
Venezuela
1999 Amarilis Savón
Cuba
Rosely Guacaran
Venezuela
Adriana Angeles
 México
Lauren Meece
EUA
2003 Danieska Carrion
Cuba
Caroline Lepage
Canadá
Liseth Orozco
Colômbia Colômbia
Analy Rodríguez
Venezuela
2007 Yanet Bermov
Cuba
Daniela Polzin
Brasil
Paula Pareto
Argentina
Jeanette Rodríguez
EUA
2011 Paula Pareto
Argentina
Dayaris Mestre
Cuba
Angela Woosley
EUA
Sarah Menezes
Brasil
2015 Dayaris Mestre Alvarez
Cuba
Paula Pareto
Argentina
Edna Carillo
 México
Nathalia Brigida
Brasil

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  Cuba 6 2 0 8
2  Brasil 1 2 4 7
3  EUA 1 1 4 6
4  Argentina 1 1 1 3
5  Canadá 0 2 3 5
6  Venezuela 0 1 3 4
7  México 0 0 2 2
8  Colômbia 0 0 1 1

O Esporte

Reprodução/CBJ

O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse.

As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.

O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.

O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.