Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Hipismo – Saltos individual
Chances do Brasil
O Brasil contará com atletas importantes e experientes nas disputas na capital peruana. Além disso, a Confederação Brasileira de Hipismo também selecionou a base da equipe que participou dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Tanto na prova individual quanto no desafio por equipes, a tendência é de que o país brigue para chegar entre os três primeiros colocados. Em Lima, os atletas brasileiros no salto serão Eduardo Menezes, Luiz Felipe de Azevedo Filho, Marlon Modolo Zanotelli, Pedro Veniss e Rodrigo Lambre.
Local da competição
Escola de Equitação do Exército
Local: La Molina, Lima
A estrela dos Jogos
Destaque da equipe dos Estados Unidos e atleta olímpico, Michael Matz é dono de quatro medalhas na categoria: duas de ouro (San Juan 1979 e Mar del Plata 1995) e duas de bronze (Cidade do México 1975 e Caracas 1983). Com o retrospecto, ele se tornou o maior medalhista dos saltos individuais entre todos os tempos no Pan, sendo também o primeiro a faturar dois títulos. O canadense Ian Miller igualou o número de ouros com os resultados em Indianápolis 1987 e Winnipeg 1999, mas não superou o rival no desempenho geral. Além do bicampeonato, Miller colecionou um bronze na edição de San Juan 1979.
Nossos pódios
Ao longo da história, apesar de nunca ter conquistado uma medalha de ouro, o Brasil marcou presença no pódio em cinco oportunidades. Em Winnipeg 1967, Nelson Pessoa foi o primeiro brasileiro a figurar entre os três melhores colocados e assegurou a prata, o melhor desempenho do país. Quatro décadas mais tarde, seu filho Rodrigo Pessoa repetiu o desempenho no Rio de Janeiro 2007 e alcançou o mesmo patamar.
Além do sucesso da família Pessoa, outros três bronzes estão na conta do Brasil. Vitor Teixeira levou o terceiro lugar em Havana 1991 e em Winnipeg 1999. Na sequência, foi a vez de Bernardo Alves em Guadalajara 2011, justamente a última vez em que a bandeira verde e amarela esteve entre as potências dos saltos individuais nos Jogos Pan-Americanos.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Posição | País | Total | |||
1 | EUA | 7 | 5 | 4 | 16 |
2 | Canadá | 5 | 2 | 3 | 10 |
3 | México | 3 | 2 | 3 | 8 |
4 | Chile | 1 | 0 | 2 | 3 |
5 | Porto Rico | 1 | 0 | 0 | 1 |
6 | Argentina | 0 | 3 | 0 | 3 |
7 | Brasil | 0 | 2 | 3 | 5 |
8 | Venezuela | 0 | 1 | 0 | 1 |
A prova
Nesta prova, cavaleiro e cavalo devem ultrapassar com perfeição uma pista que contém de 12 a 15 obstáculos diferentes distribuídos na área de competição, cujas medidas podem variar entre 700 e 900 metros. Estas medidas variam de acordo com o número de obstáculos que têm altura entre 1,30 e 1,60 metros e largura entre 1,50 e 2,0 metros.
A prova de saltos de obstáculos avalia a potência, a habilidade e a obediência do cavalo ao salto, além da qualidade da equitação do cavaleiro. Um conjunto é punido se cometer faltas como derrubar ou desviar um obstáculo, refugar (recuar antes de dar um salto), ultrapassar o tempo limite, errar o percurso ou cair do cavalo.
O vencedor da prova é o atleta que cometer o menor número de infrações. Se houver necessidade de desempate e, nele, novamente os competidores “limparem” o percurso, ou seja, sem cometer nenhuma falta, ganha aquele que finalizar o percurso no menor tempo. (Reprodução/Casal Travinha)