Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Hipismo – Adestramento por equipes
Chances do Brasil
Com três remanescentes da conquista da medalha de bronze em Toronto 2015, o Brasil espera melhorar o desempenho por equipes e chega como um dos fortes candidatos na corrida pelo pódio na capital peruana. A Confederação Brasileira de Hipismo também destacou o alto nível técnico dos atletas na última seletiva antes do Pan, realizada em junho, em São Paulo. Desta maneira, para as provas de adestramento em Lima 2019, o país contará com João Paulo dos Santos, João Victor Marcari Oliva, Leandro Aparecido da Silva, Mauro Pereira e Pedro Manuel Almeida.
Local da competição
Escola de Equitação do Exército
Local: La Molina, Lima
A estrela dos Jogos
Os Estados Unidos lideram com folga o quadro de medalhas do adestramento por equipes, muito em função do pentacampeonato consecutivo entre 1999 e 2015. Nascido na Alemanha, Steffen Peters fez parte das últimas delegações vencedoras e faturou duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos, superando o Canadá tanto em Guadalajara 2011 quanto em Toronto 2015. Além disso, o atleta experiente também é dono de dois bronzes olímpicos na carreira.
Nossos pódios
O Brasil registra bom retrospecto no adestramento por equipes nos Jogos Pan-Americanos. Considerando todas as edições em que a categoria marcou presença no evento, são quatro medalhas de bronze conquistadas até aqui. As duas primeiras vieram na Cidade do México 1975 e em Caracas 1983. Mais tarde, contando com gerações diferentes, o país novamente foi ao pódio após o novo milênio. A equipe formada por Rogério Clementino, Renata Costa e Luiza Almeida terminou com o terceiro lugar no Rio de Janeiro 2007. Na última edição da competição, Leandro da Silva, Sarah Waddell, João Marcari Oliva e João Paulo dos Santos igualaram o retrospecto em Toronto 2015.
Medalhistas
Quadro de medalhas
ANO | |||||
1 | EUA | 8 | 5 | 0 | 13 |
2 | Canadá | 3 | 5 | 2 | 10 |
3 | Chile | 3 | 1 | 0 | 4 |
4 | México | 1 | 1 | 4 | 6 |
5 | Colômbia | 0 | 1 | 2 | 3 |
6 | Argentina | 0 | 1 | 0 | 1 |
7 | Brasil | 0 | 0 | 4 | 4 |
8 | Venezuela | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
Na prova de adestramento (ou dressage), cavaleiro e cavalo percorrem uma área demarcada que tem 60 metros de comprimento por 20 metros de largura. O cavaleiro tem de executar, dentro de um limite de tempo, uma série de figuras obrigatórias (chamadas de reprises), que podem ser círculos, movimentos diagonais e outras formas geométricas. Um grupo de jurados avalia a precisão dos movimentos e dão notas que variam de 0 a 10.
Cada participante passa por três etapas: nas duas primeiras, são realizados movimentos obrigatórios. Já na última etapa é executada uma coreografia livre. Cinco juízes avaliam a apresentação e o principal quesito é o controle do cavaleiro sobre o cavalo. Aspectos como a postura da cabeça e a posição das orelhas do animal são levadas em conta. Falar com o cavalo ou fazer qualquer barulho é proibido. (Reprodução/Casal Travinha)