Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Hipismo – Adestramento individual
Chances do Brasil
Contando com remanescentes de edições passadas dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil chega como um dos fortes candidatos na corrida pelo pódio na capital peruana. A Confederação Brasileira de Hipismo também destacou o alto nível técnico dos atletas na última seletiva antes do Pan, realizada em junho, em São Paulo. Desta maneira, para as provas de adestramento em Lima 2019, o país contará com João Paulo dos Santos, João Victor Marcari Oliva, Leandro Aparecido da Silva, Mauro Pereira e Pedro Manuel Almeida.
Local da competição
Escola de Equitação do Exército
Local: La Molina, Lima
A estrela dos Jogos
Christilot Hanson-Boylen é a maior vencedora da história do adestramento individual em todos os tempos nos Jogos Pan-Americanos. Ao todo, a atleta canadense coleciona três medalhas de ouro após os desempenhos em Cali 1971, Cidade do México 1975 e Indianápolis 1987. Desta maneira, Hanson superou a estadunidense Patricia Galvin no retrospecto geral, a única bicampeã até então, e assegurou a ponta isolada no evento. Além disso, ela também participou da equipe do Canadá em seis Jogos Olímpicos.
Nossos pódios
Ao longo de todas as edições dos Jogos Pan-Americanos, 0 Brasil só marcou presença no pódio em uma oportunidade no adestramento individual. Orlando Facada teve bom desempenho na categoria em Caracas 1983, terminou com a terceira colocação no torneio e fechou com a medalha de bronze na Venezuela. Na ocasião, dobradinha dos Estados Unidos na ponta com Carole Grant e Hilda Gurney.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 9 | 8 | 3 | 20 |
2 | Canadá | 5 | 3 | 2 | 10 |
3 | Chile | 2 | 4 | 5 | 11 |
4 | México | 1 | 1 | 2 | 4 |
5 | Argentina | 0 | 1 | 1 | 2 |
6 | República Dominicana | 0 | 0 | 2 | 2 |
7 | Brasil | 0 | 0 | 1 | 1 |
Colômbia | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
Na prova de adestramento (ou dressage), cavaleiro e cavalo percorrem uma área demarcada que tem 60 metros de comprimento por 20 metros de largura. O cavaleiro tem de executar, dentro de um limite de tempo, uma série de figuras obrigatórias (chamadas de reprises), que podem ser círculos, movimentos diagonais e outras formas geométricas. Um grupo de jurados avalia a precisão dos movimentos e dão notas que variam de 0 a 10.
Cada participante passa por três etapas: nas duas primeiras, são realizados movimentos obrigatórios. Já na última etapa é executada uma coreografia livre. Cinco juízes avaliam a apresentação e o principal quesito é o controle do cavaleiro sobre o cavalo. Aspectos como a postura da cabeça e a posição das orelhas do animal são levadas em conta. Falar com o cavalo ou fazer qualquer barulho é proibido. (Reprodução/Casal Travinha)